Primeiro
–Já se faz um bom tempo, não se lembra de mim Rosa? Eu estava lá quando gritava por ajuda, eu estava ao teu lado, se lembra de mim? – a mesma voz calma que naquela noite medonha havia ouvido falava baixo enquanto dormia. -Vai ficar tudo bem…
A garotinha acordou de seu sonho, suava levemente fazendo sua franja grudar em sua testa, odiava crescer tendo aqueles sonhos e não podendo nem sequer tentar ir para perto de onde tudo ocorreu. Desde o “acidente” que fez uma das pesadas portas dos túneis esmagar suas pernas, obrigando-a a ficar presa em uma cadeira de rodas ou o leito decorado por tons rosados.
Aos 14 anos a garotinha tinha uma rotina entediante e resumida a comer o que a traziam para si na cama e os estudos aplicados no quarto, poucas vezes podia sair do quarto, mas podia ver todas as rosas do ato da pequena torre onde era seu quarto, amava aquele castelo mas não podia fazer nada além de ficar presa no leito ou no andar superior do mesmo. Odiava ser só uma filha de uma simples empregada e que só tinha grandes regalias quando era seu aniversário ou quando a pequena cadeira de rodas quebrava.
–Quando poderei ir até o jardim? –A garotinha pedia para a mãe antes de poder se deitar para descansar.
–Rosália, apenas fique quietinha, podemos sair desse local ruim quando a mamãe ter uma folga, a senhora ainda não me deu um descanso –a mulher que já tinha os cabelos em tom prateado dizia.
–A mamãe está cansada, certo? A senhora deveria lhe dar um descanso.
Não houve uma resposta verbal, a garotinha agora recebia um beijo leve na ra testa antes de ser coberta, sentia a camisola que usava para dormir vinha sendo mais longa que a altura de seu corpo por a partir do acidente que houve ela já não ter mais nada abaixo dos joelhos.
Logo estava entregue aos seus sonhos, mas desta vez não estava sozinha no túnel mas sim sentindo os espetar das rosas em seus pés. Em sonhos como aqueles que ela se sentia novamente completa, o que realmente queria saber era de quem era a suave voz que ouvia em seus sonhos. Aquela que se igualava ao som da voz de um anjo e que o aroma lembrava o cheio de suas amadas flores. O mesmo cheiro que o túnel tinha.
A garotinha acordou de seu sonho, suava levemente fazendo sua franja grudar em sua testa, odiava crescer tendo aqueles sonhos e não podendo nem sequer tentar ir para perto de onde tudo ocorreu. Desde o “acidente” que fez uma das pesadas portas dos túneis esmagar suas pernas, obrigando-a a ficar presa em uma cadeira de rodas ou o leito decorado por tons rosados.
Aos 14 anos a garotinha tinha uma rotina entediante e resumida a comer o que a traziam para si na cama e os estudos aplicados no quarto, poucas vezes podia sair do quarto, mas podia ver todas as rosas do ato da pequena torre onde era seu quarto, amava aquele castelo mas não podia fazer nada além de ficar presa no leito ou no andar superior do mesmo. Odiava ser só uma filha de uma simples empregada e que só tinha grandes regalias quando era seu aniversário ou quando a pequena cadeira de rodas quebrava.
–Quando poderei ir até o jardim? –A garotinha pedia para a mãe antes de poder se deitar para descansar.
–Rosália, apenas fique quietinha, podemos sair desse local ruim quando a mamãe ter uma folga, a senhora ainda não me deu um descanso –a mulher que já tinha os cabelos em tom prateado dizia.
–A mamãe está cansada, certo? A senhora deveria lhe dar um descanso.
Não houve uma resposta verbal, a garotinha agora recebia um beijo leve na ra testa antes de ser coberta, sentia a camisola que usava para dormir vinha sendo mais longa que a altura de seu corpo por a partir do acidente que houve ela já não ter mais nada abaixo dos joelhos.
Logo estava entregue aos seus sonhos, mas desta vez não estava sozinha no túnel mas sim sentindo os espetar das rosas em seus pés. Em sonhos como aqueles que ela se sentia novamente completa, o que realmente queria saber era de quem era a suave voz que ouvia em seus sonhos. Aquela que se igualava ao som da voz de um anjo e que o aroma lembrava o cheio de suas amadas flores. O mesmo cheiro que o túnel tinha.
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