A vida acontece dentro do guarda-roupa
A vida que acontece dentro do guarda-roupa
Quando a gente é pequeno o guarda-roupa está sempre organizado. Tudo limpo, lavado e passado. Essa é a fase que fazem tudo por você.
Então você cresce mais um pouco e tem que cuidar da gaveta de meias. É um exercício para a vida adulta. Você não gosta muito mas têm sucesso na missão. Ainda está tudo sobre controle.
Na adolescência, o guarda-roupa vira uma zona de guerra. Tudo está misturado. As roupas, o cigarro escondido e a carta do namorado.
Você trava uma batalha com as portas. Elas têm que preservar seus segredos ou você está morta.
Você não dá conta do mundo nem da sua bagunça e as roupas engolem você.
Na faculdade continua tudo embolado: o trabalho, as provas e a gaveta. Então você abre uma cerveja e finge que não é com você.
Até que...
Um momento de tédio, um término de relacionamento, uma briga familiar ou um momento para pensar te obrigam a organizar a cabeça. E para dobrar a sua vida você arruma as suas roupas.
É preciso praticar o desapego para deixar a vida fluir.
Já não importa mais quantas blusinhas você tem. O que importa são as blusas que fazem você se sentir bem.
Esvaziar os cabides dos casacos muitas vezes aliviará o peso das suas costas. Fique com aqueles que chegam mais perto do calor dos abraços.
Porque tanto no guarda-roupa quanto na vida, o tempo passa e tem peças que não cabem mais em você.
Quando a gente é pequeno o guarda-roupa está sempre organizado. Tudo limpo, lavado e passado. Essa é a fase que fazem tudo por você.
Então você cresce mais um pouco e tem que cuidar da gaveta de meias. É um exercício para a vida adulta. Você não gosta muito mas têm sucesso na missão. Ainda está tudo sobre controle.
Na adolescência, o guarda-roupa vira uma zona de guerra. Tudo está misturado. As roupas, o cigarro escondido e a carta do namorado.
Você trava uma batalha com as portas. Elas têm que preservar seus segredos ou você está morta.
Você não dá conta do mundo nem da sua bagunça e as roupas engolem você.
Na faculdade continua tudo embolado: o trabalho, as provas e a gaveta. Então você abre uma cerveja e finge que não é com você.
Até que...
Um momento de tédio, um término de relacionamento, uma briga familiar ou um momento para pensar te obrigam a organizar a cabeça. E para dobrar a sua vida você arruma as suas roupas.
É preciso praticar o desapego para deixar a vida fluir.
Já não importa mais quantas blusinhas você tem. O que importa são as blusas que fazem você se sentir bem.
Esvaziar os cabides dos casacos muitas vezes aliviará o peso das suas costas. Fique com aqueles que chegam mais perto do calor dos abraços.
Porque tanto no guarda-roupa quanto na vida, o tempo passa e tem peças que não cabem mais em você.
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