Cap 4
Capítulo 12
1
Antes de todas estas coisas acontecerem, Enoque esteve escondido; e
nenhum dos filhos dos homens sabia onde ele estava, onde ele havia
estado, e o que havia acontecido.
2
Ele esteve totalmente engajado com os santos, e com as Sentinelas em
seus dias.
3
Eu, Enoque, fui abençoado pelo grande Senhor e Rei da paz.
4
E eis que as Sentinelas chamaram-me Enoque, o escriba.
5
Entao o Senhor disse-me: Enoque, escriba da retidão, vai e dize às
Sentinelas dos céus, os quais desertaram o alto céu e seu santo e eterno
estado, os quais foram contaminados com mulheres.
6
E fizeram como os filhos dos homens fazem, tomando para si esposas,
e os quais têm sido grandemente corrompidos na terra;
7
Que na terra eles nunca obterão paz e remissão de pecados. Pois eles
não se regozijarão em sua descendência; eles verão a matança dos seus
bem-amados; lamantarão a destruição dos seus filhos e farão petição
para sempre; mas não obterão misericórdia e paz.
Capítulo 13
1
Então Enoque, passando ali, disse a Azazyel: Tu não obterás paz. Uma
grande sentença há contra ti. Ele te amarrará;
2
Socorro, misericórdia e súplica não estarão contigo por causa da
opressão que tens ensinado;
3
E por causa de todo ato de blasfêmia, tirania e pecado que tens
descoberto aos filhos dos homens.
4
Então partindo dele, falei a eles todos juntos;
5
E eles todos ficaram apavorados, e tremeram;
6
Abençoando-me por escrever por eles um memorial de súplica, para
que eles pudessem obter perdão; e que eu fizesse um memorial de suas
orações ascendendo diante do Deus do céu; porque eles, por si mesmos,
desde então não podiam dirigir-se a Ele, nem levantar seus olhos aos
céus por causa da infame ofensa com a qual eles foram julgados.
7
Então eu escrevi um memorial de suas orações e súplicas, por seus
espíritos, por tudo o que eles haviam feito, e pelo assunto de sua
solicitação, para que eles obtivessem remissão e descanço.
8
Procedendo nisso, eu continuei sobre as águas de Danbadan, (16) as
quais estão da direita para o oeste de Armon, lendo o memorial de suas
orações, até que caí adormecido.
(16) Danbadan. Dan in Dan (Knibb, p. 94).
9
E eis que um sonho veio a mim, e visões apareceram acima de mim. E
caí e vi uma visão de castigos, para que eu pudesse ralatá-la aos filhos
dos céus, e reprová-los. Quando eu acordei fui até eles. Todos estavam
reunidos chorando em Oubelseyael, que está situada entre o Libano e
Seneser, (17) com suas faces escondidas.
(17) Libanos e Seneser. Líbano e Senir (próximo a Damasco).
10E relatei em sua presença todas as visões que eu havia visto, e meu
sonho;
11E comecei a pronunciar estas palavras de retidão, reprovando as
Sentinelas do céu.
Capítulo 14
1
Este é o livro das palavras de retidão, e de reprovação das Sentinelas,
os quais pertencem ao mundo, (18) de acordo com o que Ele, que é santo
e grande, ordenou na visão. Eu percebi em meu sonho que eu estava
então falando com a língua da carne, e com meu fôlego, que o Poderoso
colocou na bôca dos homens, para que eles pudessem conversar com
Ele.
(18) Os quais pertencem ao mundo. Ou, "os quais (são) da eternidade"
(Knibb, p. 95).
2
Eu entendí com o coração. Assim como Ele havia criado e dado aos
homens o poder de compreender a palavra de entendimento,
assim criou, e deu a mim o poder de reprovar os Sentinelas, a geração
dos céus. E escrevi sua petição; e na minha visão foi-me mostrado que
seu pedido não lhes será atendido enquanto o mundo perdurar.
3
Julgamento passou sobre vós: vosso pedido não vos será atendido.
4
De agora em diante, nunca ascendereis ao céu; Ele o disse que na terra
Ele vos amarrará, tanto tempo quanto o mundo existir.
5
Mas antes destas coisas tu verás a destruição dos vossos bem-amados
filhos; não os possuireis, mas eles cairão diante de vós pela espada.
6
Nem pedireis por eles, nem por vós mesmos;
7
Mas chorareis e suplicareis em silêncio. As palavras do livro que eu
escrevi.(19)
(19) Mas chorareis… Eu escrevi. Ou, "Assim também, a despeito de
vossas lágrimas e orações, não recebereis nada, de tudo o que está
contido nos registros que eu tenho escrito" (Charles, p. 80).
8
Uma visão então me apareceu.
9
Eis que naquela visão, nuvens e névoa convidaram-me; estrelas
agitadas e brilho de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me
adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu vôo, acelerando meu
progresso.
10Eles elevaram-me no alto ao céu. Eu prossegui, até que cheguei
próximo dum muro construido com pedras de cristal. Uma chama de
fogo vibrante (20) rodeou-o, a qual começou a golpear-me com terror.
(20) Chama de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de fogo”.
11Nesta chama de fogo vibrante eu entrei;
12E aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construida com
pedras de cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram
formados com pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu
telhado tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e
entre eles haviam queribins de fogo num céu tempestuoso.(21) Uma
chama queimava ao redor dos muros; e seu portal queimava com fogo.
Quando eu entrei nesta habitação, ela era quente como fogo e frio como
o gelo. Nenhum traço de encanto ou de vida havia lá. O terror
sobrepujou-me, e um tremor de medo apoderou-se de mim.
(21) Num céu tempestuoso. Literalmente, "e seu céu era água"
(Charles, p. 81).
13Violentamente agitado e tremento, eu caí sobre minha face. Na visão
eu olhei.
14E ví que lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada
entrada da qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama
vibrate.
15Tão grandemente superou em todos os pontos, em glória, em
magnificiência, em magnitude, que é impossível descrever-vos o
esplendor ou a extenção dela.
16Seus pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas,
enquamto o telhado exibia um fogo ardente.
17Eu examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado;
18A aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto que sua
circumferência assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a vóz
de um querubim.
19Debaixo desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante.
20Olhar para ele foi impossível.
21Alguém grande em glória assentava-se sobre ele,
22Cujo manto era mais brilhante que o sol, e mais branco que a neve.
23Nenhum anjo era capaz de penetrar para olhar a Sua face, o Glorioso e
Efulgente; nem podia algum mortal vê-Lo. Um fogo flamejante
rodeava-O
1
Antes de todas estas coisas acontecerem, Enoque esteve escondido; e
nenhum dos filhos dos homens sabia onde ele estava, onde ele havia
estado, e o que havia acontecido.
2
Ele esteve totalmente engajado com os santos, e com as Sentinelas em
seus dias.
3
Eu, Enoque, fui abençoado pelo grande Senhor e Rei da paz.
4
E eis que as Sentinelas chamaram-me Enoque, o escriba.
5
Entao o Senhor disse-me: Enoque, escriba da retidão, vai e dize às
Sentinelas dos céus, os quais desertaram o alto céu e seu santo e eterno
estado, os quais foram contaminados com mulheres.
6
E fizeram como os filhos dos homens fazem, tomando para si esposas,
e os quais têm sido grandemente corrompidos na terra;
7
Que na terra eles nunca obterão paz e remissão de pecados. Pois eles
não se regozijarão em sua descendência; eles verão a matança dos seus
bem-amados; lamantarão a destruição dos seus filhos e farão petição
para sempre; mas não obterão misericórdia e paz.
Capítulo 13
1
Então Enoque, passando ali, disse a Azazyel: Tu não obterás paz. Uma
grande sentença há contra ti. Ele te amarrará;
2
Socorro, misericórdia e súplica não estarão contigo por causa da
opressão que tens ensinado;
3
E por causa de todo ato de blasfêmia, tirania e pecado que tens
descoberto aos filhos dos homens.
4
Então partindo dele, falei a eles todos juntos;
5
E eles todos ficaram apavorados, e tremeram;
6
Abençoando-me por escrever por eles um memorial de súplica, para
que eles pudessem obter perdão; e que eu fizesse um memorial de suas
orações ascendendo diante do Deus do céu; porque eles, por si mesmos,
desde então não podiam dirigir-se a Ele, nem levantar seus olhos aos
céus por causa da infame ofensa com a qual eles foram julgados.
7
Então eu escrevi um memorial de suas orações e súplicas, por seus
espíritos, por tudo o que eles haviam feito, e pelo assunto de sua
solicitação, para que eles obtivessem remissão e descanço.
8
Procedendo nisso, eu continuei sobre as águas de Danbadan, (16) as
quais estão da direita para o oeste de Armon, lendo o memorial de suas
orações, até que caí adormecido.
(16) Danbadan. Dan in Dan (Knibb, p. 94).
9
E eis que um sonho veio a mim, e visões apareceram acima de mim. E
caí e vi uma visão de castigos, para que eu pudesse ralatá-la aos filhos
dos céus, e reprová-los. Quando eu acordei fui até eles. Todos estavam
reunidos chorando em Oubelseyael, que está situada entre o Libano e
Seneser, (17) com suas faces escondidas.
(17) Libanos e Seneser. Líbano e Senir (próximo a Damasco).
10E relatei em sua presença todas as visões que eu havia visto, e meu
sonho;
11E comecei a pronunciar estas palavras de retidão, reprovando as
Sentinelas do céu.
Capítulo 14
1
Este é o livro das palavras de retidão, e de reprovação das Sentinelas,
os quais pertencem ao mundo, (18) de acordo com o que Ele, que é santo
e grande, ordenou na visão. Eu percebi em meu sonho que eu estava
então falando com a língua da carne, e com meu fôlego, que o Poderoso
colocou na bôca dos homens, para que eles pudessem conversar com
Ele.
(18) Os quais pertencem ao mundo. Ou, "os quais (são) da eternidade"
(Knibb, p. 95).
2
Eu entendí com o coração. Assim como Ele havia criado e dado aos
homens o poder de compreender a palavra de entendimento,
assim criou, e deu a mim o poder de reprovar os Sentinelas, a geração
dos céus. E escrevi sua petição; e na minha visão foi-me mostrado que
seu pedido não lhes será atendido enquanto o mundo perdurar.
3
Julgamento passou sobre vós: vosso pedido não vos será atendido.
4
De agora em diante, nunca ascendereis ao céu; Ele o disse que na terra
Ele vos amarrará, tanto tempo quanto o mundo existir.
5
Mas antes destas coisas tu verás a destruição dos vossos bem-amados
filhos; não os possuireis, mas eles cairão diante de vós pela espada.
6
Nem pedireis por eles, nem por vós mesmos;
7
Mas chorareis e suplicareis em silêncio. As palavras do livro que eu
escrevi.(19)
(19) Mas chorareis… Eu escrevi. Ou, "Assim também, a despeito de
vossas lágrimas e orações, não recebereis nada, de tudo o que está
contido nos registros que eu tenho escrito" (Charles, p. 80).
8
Uma visão então me apareceu.
9
Eis que naquela visão, nuvens e névoa convidaram-me; estrelas
agitadas e brilho de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me
adiante, enquanto ventos na visão assistiram meu vôo, acelerando meu
progresso.
10Eles elevaram-me no alto ao céu. Eu prossegui, até que cheguei
próximo dum muro construido com pedras de cristal. Uma chama de
fogo vibrante (20) rodeou-o, a qual começou a golpear-me com terror.
(20) Chama de fogo vibrante. Literalmente, "uma língua de fogo”.
11Nesta chama de fogo vibrante eu entrei;
12E aproximei-me de uma espaçosa habitação, também construida com
pedras de cristal. Seus muros também, bem como o pavimento, eram
formados com pedras de cristal, e de cristal também era o piso. Seu
telhado tinha a aparência de estrelas agitadas e brilhos de relâmpagos; e
entre eles haviam queribins de fogo num céu tempestuoso.(21) Uma
chama queimava ao redor dos muros; e seu portal queimava com fogo.
Quando eu entrei nesta habitação, ela era quente como fogo e frio como
o gelo. Nenhum traço de encanto ou de vida havia lá. O terror
sobrepujou-me, e um tremor de medo apoderou-se de mim.
(21) Num céu tempestuoso. Literalmente, "e seu céu era água"
(Charles, p. 81).
13Violentamente agitado e tremento, eu caí sobre minha face. Na visão
eu olhei.
14E ví que lá havia outra habitação mais espaçosa que a primeira, cada
entrada da qual estava aberta diante de mim, elevada no meio da chama
vibrate.
15Tão grandemente superou em todos os pontos, em glória, em
magnificiência, em magnitude, que é impossível descrever-vos o
esplendor ou a extenção dela.
16Seus pisos eram de fogo, acima haviam relâmpagos e estrelas agitadas,
enquamto o telhado exibia um fogo ardente.
17Eu examinei-a atentamente e vi que ela continha um trono exaltado;
18A aparência do qual era semelhante à da geada, enquanto que sua
circumferência assemelhava-se à órbita do sol brilhante; e havia a vóz
de um querubim.
19Debaixo desse poderoso trono saíam rios de fogo flamejante.
20Olhar para ele foi impossível.
21Alguém grande em glória assentava-se sobre ele,
22Cujo manto era mais brilhante que o sol, e mais branco que a neve.
23Nenhum anjo era capaz de penetrar para olhar a Sua face, o Glorioso e
Efulgente; nem podia algum mortal vê-Lo. Um fogo flamejante
rodeava-O
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