Ana Xavier
@ana_xavier
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Devenda-me
Porta fechada com força Suspensa em seus braços Arremessada na cama Minhas mãos curiosas Buscam seus cabelos negros As mechas se enrolam em meus dedos Embriagados e (quase) sem nada a perder Deixamos o mundo lá fora Agora o universo somos eu e você Roupas no chão Nos móveis Espalhadas Seu rosto brincando entre minhas coxas Sem demora, a seiva do prazer escorre Enlouquecida, grito teu nome Devagar e paciente, seu corpo sobe pelo meu Chegou a hora da consumação Desesperada, só peço... Desvenda-me
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