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Devenda-me
Porta fechada com força
Suspensa em seus braços
Arremessada na cama
Minhas mãos curiosas
Buscam seus cabelos negros
As mechas se enrolam em meus dedos
Embriagados e (quase) sem nada a perder
Deixamos o mundo lá fora
Agora o universo somos eu e você
Roupas no chão
Nos móveis
Espalhadas
Seu rosto brincando entre minhas coxas
Sem demora, a seiva do prazer escorre
Enlouquecida, grito teu nome
Devagar e paciente, seu corpo sobe pelo meu
Chegou a hora da consumação
Desesperada, só peço...
Desvenda-me
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