A Garota que torturava
A Garota que torturava - parte II
A Garota que foi humilhada
A Garota que era psicopata
A Garota que era psicopata - parte II
O Garoto que amava
O Garoto que amava - parte II
A Garota que foi convidada
O Garoto que lutou
O Garoto que lutou - parte II
O Garoto que lutou - parte III
O Garoto policial
O Garoto policial - parte II
O Garoto que foi interrogado
O Garoto que foi interrogado - parte II
O Garoto que propôs
O Garoto que propôs - parte II
A Garota que se decepcionou
A Garota de cabelos ruivos
A Garota de cabelos ruivos - parte II
A Garota que foi incriminada
A Garota que foi incriminada - parte II
A Garota estranha
A Garota estranha - parte II
A Garota estranha - parte III
A Garota que era psicopata - parte II
-Senhora, que tipo de profissional a senhora acha que eu seria se eu revelasse os segredos que meus pacientes confiaram a mim para qualquer um que implorasse uma excessão?

-Um... Anti profissional sem ética...

-Exatamente. Respeito a ética dos psicólogos em todos os meus 18 anos de carreira e não pretendo quebrá-lo agora.

-Eu entendo isso e respeito, me desculpe...

-Tudo bem.

-E o que você poderia me dizer então?

-A sua filha é uma psicopata.

-O quê?! P-Psicopata...? Tipo aqueles que... Matam as pessoas...?

-Talvez psicopata não seja o termo correto para definir a sua filha... Eu diria fria em alguns aspectos.

-Mas como assim...? O que o senhor está dizendo?

-A Mayu tem alguns traços de frieza na personalidade dela. Ele não pode parecer aparente pois a doçura e a sensibilidade dela predominam sobre a frieza, que só está esperando para aparecer. Pode não parecer agora, mas a Mayu pode mudar muito dependendo da situação. Ela pode se tornar uma jovem fria. Precisamos tomar cuidado para essa frieza não se desenvolver.

-Eu não acredito... A Mayu... Uma pessoa fria...?

-Sei que deve ser difícil para a senhora ouvir isso.

-M-Mas que tipos de coisas podem agravar a frieza dela?

-Não sei dizer bem. Um trauma talvez. E definitivamente continuar passando pelo o que está passando.

-E o que eu posso fazer para ajudá-la...?

-Dê amor. Ela precisa de todo o amor possível.

-Tudo bem... Obrigada.

-Eu vou imprimir uma nota para você entregar ao diretor da escola dela avisando para eles ficarem de olho numa possível mudança de comportamento repentina dela. Entregue pessoalmente, não mande a Mayu e não conte a ela sobre o que conversamos. A mente dela está confusa e não pode ficar processando essas informações.

-Tudo bem. Obrigada doutor.

Hinata se levanta e caminha, cabisbaixa até a saída, quando o Dr Tales a chama:

-E senhora Hinata... A Mayu está sobrecarregada então ela não precisa que a senhora a encha com questionamentos. Ela está psicologicamente afetada então não forçe perguntas que ela não quer responder.

 -Tudo bem.

© Deivid Silva,
книга «Mayu».
Коментарі