Вірші
Всі
d ú v i d a s
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Demasiadamente egocêntricos
É o que verdadeiramente somos.
"Que os holofotes iluminem nossos rostos!" — é o que constantemente bradamos
Enquanto escapamos das consequências de nossos
atos precipitados
e outros realizados a contragosto
O que realmente estamos procurando?
O que realmente há de nos satisfazer?
Toda a atenção do mundo?
Pois nem mesmo uma obra estimada em bilhões de euros e exposta em museus de grande renome
Recebe tudo o que nosso "eu" supostamente tem fome
Que caminho estamos trilhando afinal?
As curvas, as descidas e as subidas nos levam a qual terminal?
Qual é o valor da progressão aritmética de todo esse ritmo que a humanidade traça continuamente logo ao acordar?
Como afirmo saber o significado de viver se permaneço morta, sem lutar?
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p é r o l a
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O tempo passou dolorosamente mais devagar quando não mais te vi.
Não que já tivéssemos nos visto alguma vez.
Sei que não me consideras tanto assim,
tanto quanto eu sou capaz de te considerar,
mas todos os dias me reeduco para não surtar
pela falta do que sinto falta
por não vir de você.
Perscruto o meu redor a procura de um novo rosto para amar,
faço comparações, busco harmonia em novas combinações,
mas parece que nada jamais a ti se assemelhará.
Tento até me adequar àquilo que eles não tem que você tem ou vice-versa,
mas toda essa conversa apenas resulta em minha exaustão.
Você é uma pérola singular demais para outra igual eu encontrar.
Por fim, apenas ressalto que deixaste muito de ti no meu ser.
Sob minha pele e dentro da minha alma ainda há e ainda haverá muitas marcas de você.
Realmente, houve muita metamorfose aqui desde que chegou
e trafegou pelas ruelas da minha identidade.
Temo o cenário caótico, a tempestade, que tudo possa temporariamente se tornar se você sair, partir ou me esquecer,
se eu te perder,
minha pérola rara e singular.
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i n s e g u r a n ç a
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Enclausurei-me em minha caverna
Caverna coberta de escuridão
Um tempo sem ver silhuetas alheias
Um tempo de reflexão
Houve aurora em meus pensamentos
E pude analisar com mais clareza
A razão pela qual todos pensam demais em si mesmos
Meu contexto ligeiramente perdeu a beleza
Tudo ficou repentinamente mais frio
A insegurança tomou-me nos braços, como uma figura paterna toma seu filho
E a sensação de escassez de amparo fez deslizar sob meus pés o chão em que me sentia apoiado
Naquele dia observei:
Mantive muitas relações, todas aparentemente bem firmadas
E me mantive, com isso, extremamente ocupada
Em fazê-las crescer
Mas por fim descobri não possuir verdadeiramente ninguém
Além dAquele que sempre esteve aqui.
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