12 - Eu não tenho medo (Parte 2)
Akinaton tinha um plano, iriamos no norte da China, eu fiquei confuso com o nome da cidade e não tinha conseguido decorar o nome. Ele estava nos levando até lá com toda velocidade no El Manana. Por um momento, eu estava na sala deitado no sofá vendo alguns filmes que tinha gravados ali, e olhei pela janela e vi Nefertite lá fora, Akinaton disse que não podíamos ficar lá fora quando a ilha estiver a toda velocidade porque nada alem da casa fica em pé com o vento.
Eu precisava falar com Akinaton sobre Light, então fui ao quarto dele, era no 2° andar, quando cheguei perto da porta... bem.. .ouvi barulhos... .Sarah Akinaton lá dentro. Então decidi voltar pra sala, quando descia as escada encontrei Sophia subindo, ela me puxou pela camisa escadas abaixo.
-Max, o Akinaton sabe do meu passado! Ele pode me ajudar quem eu sou! -Sophia disse meio desesperada e sorrindo.
-Calma Sophia! Porquê acha isso?
-Porq... -A porta do quarto dele se abriu, e ele saiu e viu a gente, Sophia olhou no fundo dos olhos dele e foi para a cozinha. Sarah estava atrás dele e pulou nas costas dele beijando o pescoço, parecia um casal bem apaixonado.
-Max, depois posso falar com você? -Disse ele
-Claro Akinaton, tudo bem.
-Beleza então... -Ele mandou a Sarah fazer algo mas baixinho e eu não ouvi direito.
Fui para a sala assistir mais filmes, tinha muitos de ação, eu assistia para tirar o tédio, no outro sofá Akinaton se sentou e começou a assistir também.
-Esse filme é massa.
-Oi Akinaton.
-Oi Max.
-Porque não traz Light de volta?
-Oxi, bem direto ein. -Ele colocou o pé na mesinha de centro e ficou olhando para o filme. -Mas eu não trago ela mais porque ela não tem que cuidar mais de ninguém.
-Mas ela tem consciência própria, não é?
-Sim, e isso é perigoso. Ela é poderosa, e tem boa parte da minha memória, e não pense que eu não vi vocês na minha cabeça, a Light quase falou do meu passado pra Sophia.
-Você conhece a Sophia de onde?
-Bem, isso é bem complicado, por que não sou eu, e sim meu antepassado, fui saber disso antes da Light aparecer. Só aviso pra ficarem de olho na Gaby.
De repente Gaby aparece atrás da gente e pega um porta CDs.
-Traga Light de volta, OK? -Eu disse cochichando.
-Porque quer tanto ela? Ela fez algo?
-Eu devo uma pra ela, e ela é boa de luta.
-Bem, eu não tenho as memórias dela, ela só fica presa na minha mente... Sei lá. -Akinaton se levantou com um copo de água.
-Pensa no que eu disse, OK? -Apertei a mão dele.
-Vou pensar nisso, agora durma. -Quando ele disse isso, eu desmaiei, não sei como.
Quando acordei, eu estava na cama, eu estava meio tonto ainda, Sophia abriu a porta e entrou, e depois ela bateu na porta.
-Max, a gente chegou. -Disse Sophia ainda com a mão na porta prestes a sair.
-Ok Sophia. -Levantei da cama.
-Max, sobre aquela hora na mesa... -Sophia parecia meio nervosa.
-Sophia, era só brincadeira deles, temos que....que nos concentrar em salvar o mundo.
-Entendi Max... -Sophia parecia triste, ela colocou o cabelo de lado. -E sobre o Akinaton? Descobriu algo sobre mim?
-Não, ele não abre a boca, vamos ter que descobrir sozinhos. -Falei coçando os olhos.
Vini se teleportou pro meu quarto.
-Eae galera, vamos indo, já sei oque temos que investigar... Espera... Eu interrompi algo? -Disse Vini olhando pra nós dois com uma cara de... Cara de Vini, sei lá, ele faz uma cara que não posso explicar nesse livro, ele é um ser bizarro...bem, continuando.
-Não Vinil, não interrompeu. -Disse tirando sarro, e Sophia riu e saiu porta a fora.
-Ok, levanta dessa porra e vamos.
Fomos para o lado de fora da casa e abraçamos todos para despedir, então pulamos Vini, Sophia e eu da ilha para cima de um prédio, a ilha zarpou em alta velocidade. A cidade que estávamos era gigante, mas coberta por uma floresta densa e bem verde com laranja. Vini puxou um GPS da mochila amarela que estava nas costas dele, e puxou algumas armas e munição.
-Olha Galera, pelo o que sei, temos que agir naturalmente lá em baixo por que tem muita gente ali. Há uma casa a 4 Kms daqui de acordo com o mapa. -Vini apontou para o oeste. -Nós precisamos de roupas novas e nunca usar as asas e os poderes. OK?
-Ok. -Respondemos nós dois.
-Loirinha, toma isso. -Vini entregou uma caixa de munição e uma pistola. -Use em emergência apenas, e não use o arco e flecha.
-Loirinha... ta bom Vinil arranhado. -Sophia mexia na arma.
-Max, toma essa outra pistola aqui, há uma loja do outro lado da rua, vamos pegar roupas lá!
-Desde quando você tem estratégias e virou um comandante durão? -Perguntei.
Ele ficou em silencio e recarregou sua pistola. Descemos o prédio pelas escadas e saímos do prédio com cuidado, as ruas eram meia escuras encoberta por árvores, corremos para o outro lado da rua para dentro da loja de roupas. A loja era pequena, parecia abandonada, tinha roupas legais lá.
-É só escolher. -Disse vini
Eu peguei uma calça preta cheia de bolsos, uma camisa preta com o simbolo vermelho do Linkin Park com manga, uma tênis da Nike preto com verde, fui para o testador e ficou bem em mim. Vini apareceu com uma camisa branca com uma jaqueta preta com verde e uma calça larga jeans azul escuro e um boné.
-Ficou estiloso Vini! -Disse eu, e eu notei que Sophia estava demorando.
Sophia saiu do vestuário com uma calça jeans azul, uma camisa preta com uma estampa de soldados na guerra, um tênis feminino branco e de cabelo amarrado com um rabo de cavalo.
-Gostaram? -Disse Sophia rodando.
-Cla... cla claro... -Fiquei meio abobado, ela sempre usava vestido.
-Ei, olha isso, tinta pra cabelo rápida! -Vini apontou para uma prateleira. -Pinta esse cabelo cinza seu Max! -Eu gostava do meu cabelo, ele era meio arrepiado e cinza, meu estilo já tava legal, aliás, um branquelo como eu fica bem isso.
-Porque eu pintaria?
-Porque to mandando!
-Argh... -Espirrei tinta vermelha e preta no meu cabelo.
Sophia me olhou com os olhos brilhando e deixou escapar algo pela boca que eu pude ouvir.
-Ficou gatinho. -Depois ela tampou a boca com as duas mãos enquanto tava com o rosto vermelho de vergonha.
Os cabelos da Sophia mudaram sozinhos de loiro para preto, ela olha para o lado e notou a mudança, ela parecia não se lembrar de todos os seus poderes. Ela andou até o fundo da loja e passou maquiagem que havia lá, ela passou um batom vermelho forte, deixou os olhos mais pretos e sua bochechas mais escuras, por um momento achei que ela tinha se tornado uma gótica, Vini jogou uma cinta para ela para colocar a arma na cintura. E eu não parava de olhar pra ela. Eu fui até ela e falei no ouvido dela.
-Você ta muito gatinha... -Sophia engoliu saliva e largou o cinto sem querer, ela estava com os olhos arregalados, e ficou assim por 3 segundos e depois ela abaixou rápido pra pegar a cinta.
-Todo mundo pronto? -Disse Vini colocando a arma no coldre.
-Sim, vamos lá. -Disse eu me afastando de Sophia.
Saímos da loja e fomos andando pela rua seguindo Vini.
-Você não tinha me dito que estava cheio de gente por aqui?
-É mais para frente cabeção! -Vini exclamou.
-Vini, me diz direito o que temos que fazer. -Sophia disse atrás da gente.
-Akinaton me explicou que é tipo um templo, tem um cara lá que pode dizer o que ta acontecendo, e como sair dessa, só que tem um monte de pessoas em volta desse lugar, porque um exercito ta protegendo eles, é algo assim.
-Acho que isso não vai ser nada fácil... Mas Vini, o Max não pode entrar voando ou você aparecer lá dentro num passe de mágica?
-Não, se nos virem, não vão confiar em nós e precisamos da população daqui. Eles não gostam de super poderosos assim. Alias, não machuquem ninguém alem for exército. Ok?
-Sim Vini, como quiser. -Disse Sophia e depois mostrou a língua.
Estávamos quase no fim da rua andando, em uma esquina vimos uma aglomeração de pessoas andando, e nós três fomos até lá.
-Oooi! Pode nos ajudar? -Gritou Vini.
-Tem 12 pessoas ali. -Sussurrou Sophia.
-A gente não quer encrenca! -Gritei.
Andávamos devagar pra não assustar eles, mas eles começaram a nos encarar, quando chegamos frente a frente a eles, um deles estendeu a mão.
-Você quer dinheiro? -Perguntei a ele, mas não respondeu.
-Tome isso. -Vini entregou uma plaquinha de ouro pra eles com um simbolo.
-Akinaton, certo? -Disse o cara que recebeu a placa.
-Sim. -Respondeu Vini.
Eles andaram até a porta de um prédio e destrancaram o cadeado que o trancava, abriram a porta apontaram pra gente entrar.
-Segundo andar! -Disse o japa analisando a placa..
Entramos no prédio, estava tudo escuro, e fomos até o segundo andar pela escadaria, quando chegamos, havia uma porta com uma luz forte saindo de lá.
-É galera, acho que é aqui. -Eu disse.
-Entramos por aquela porta e aparecemos dentro da cidade de fato, cheia de casas, e não aparecia o céu porque só havia arvores muito altas tampando tudo, poucos raios de sol passavam por ali, oque iluminava todo o lugar era canhões de luz espalhados pelos cantos da cidade, não havia prédios, mas era cercado por eles, e o único jeito de entrar e sair devia ser por onde a gente veio.
-É bem grande! -Disse Sophia animada, havia uma escada de metal e nós descemos.
Aquele lugar tinha umas 8 ruas enormes, isso que a gente viu na frente, lá adiante não conseguimos ver, parecia nublado.
-Agora temos que achar a casa 113 pra ficar. -Vini falou vendo um papel.
-Vamos ficar? -Disse Sophia.
-Só um pouco pra ganhar a confiança do pessoal daqui.
Nós estávamos andando pela rua tentando encontrar a nossa casa, e quase todo mundo estavam em suas calçadas, o gramado de algumas casas estavam mortos por não haver sol por ali, e todas as pessoas olhavam pra gente estranhamente, como se não houvesse ninguém novo por ali desde que todos foram raptados.
-Sophia. -Chamei, ela deu um suspiro enquanto andava.
-Oque foi Max?
-Você acha o que da Gaby?
-É... Não sei te responder isso, ela é muito confusa... -Ela respondeu.
-Alias, todos são, principalmente o Akinaton. -Falou Vini parando na frente de uma casa. -Bem, é essa casa aqui.
-Como acha que é essa? -Eu falei rindo.
-Deve ser porque a casa inteira ta pichada com o número 113 Max. -Arregalei os olhos e Sophia riu. Toda a parte da frente da casa estava pichada com spray vermelho com um 113.
Entramos na casa aberta, quando eu estava entrando, vi que o vizinho correu pra dentro da casa dele me olhando.
-Bem galera! Só temos 2 quartos... -Interrompi Vini dizendo que eu já ia dormir na sala.
-Quando a gente começa Vini? -Disse eu quando estava fechando a porta.
-Amanhã a gente começa, e Sophia, vai lá fora na caixa de correio e pega qualquer papel que esteja lá, isso vai ajudar a gente. -Falou Vini.
-Porque eu?
-Só pega por favor!
-Ta bom!
Sophia saiu brava e bateu a porta ao sair, fazendo que os vidros que estavam perto quebrar e assustar os vizinhos.
-Ok animal, se você não fizer nada eu vou fazer! -Disse Vini irritado tirando as coisas da mochila dele.
-Do que você ta falando cara?
-Você e a Sophia! De um jeito ou de outro não vai mudar muito nas missões você namorar ela!
-Você fez ela ir lá fora pra me dizer isso?
-Olha cara, a gente ta notando que você não para de olhar pra ela cara, ta na cara que você quer ela mas fica colocando a merda da vida dos outros na frente da sua!
-Mas são a vida de Bilhões de pessoas, e eu não posso ligar pra vida da minha família e amigo, mas são muito mais que só a cidade de nova York pra salvar, é salvar o mun... -Vini jogou uma camisa em mim.
-Olha, se tu não fizer nada, eu vou fazer pra ela! -Vini foi pra cozinha e eu sentei no sofá. Sophia abriu a porta lendo um papel.
-Vini! -Sophia gritou.
-Oque foi!? -Gritou Vini da cozinha.
-Vai ter uma festa amanhã a noite!
-Ok! Obrigado!
-Vocês tinham que gritar? -Falei pra Sophia.
-Parecia mais divertido na minha mente. -Oque será que passa pela mente dela de isso ser divertido?
-A gente vai se misturar com o pessoal da cidade nessa tal festa? -Perguntei.
-Sim, mas não tenho fé que as pessoas vão gostar da gente. -Ela deixou o papel no sofá. -Viu como ele olhou nós lá fora? -Disse Sophia. -Vou pro quarto organizar as coisas.
Sophia subiu as escadas, e Vini saiu da cozinha e subiu as escadas também, ele ia pro quarto dele, ou falar pra Sophia.
Eu não queria tomar atitude assim, eu tinha muito medo de ser rejeitado, e de isso atrapalhar em algo, muita gente sumiu, acho que não seria bom um romance com uma amiga de guerra no meio da... Guerra.
Eu fui até os fundos da casa, só havia um gramado morto com folhas de uma arvore média que ficava em um canto do pequeno quintal e uma mesa com 2 cadeiras, e era separado por uma cerquinha de madeira quase toda quebrada. Andei até uma das cadeiras e sentei, tirei minha pistola do bolso e coloquei sobre a mesa, olhei ao redor os outros moradores iluminados pelo holofote gigante, olhei para cima do telhado da nossa casa e vi por uma das janelas a Sophia olhando para o horizonte limitado, depois ela entrou e fechou a cortina.
-É Max, você não pode fazer isso... -Falei sozinho.
O sol já devia estar se pondo, eu não sabia direito porque não havia céu, só um teto de folhas com arvores gigantes por toda a cidade. Entrei para dentro de casa e deitei no sofá e comecei a ler os jornais que Sophia tinha trazido pra dentro.
O jornal era impresso por amadores, e cada página era japonês com o verso em inglês, dizia sobre a comida, a água, quem morreu, quem sumiu, sobre os eventos e sobre lá fora.
Depois de ler todo o jornal as 16:45, eu cochilei, de repente acordo e vejo Sophia no outro sofá com um roupão pra dormir, vejo as horas e era 23:34.
-O que ta fazendo? -Perguntei.
-Olhe por si mesmo. -Ela balançou a cabeça pra apontar pra mim. Era um cobertor grande me cobrindo.
-Se quiser, dorme lá em cima. -Disse Sophia se levantando do sofá, ela andou até as escadas bocejando, e eu fiquei no sofá olhando ela ir.
Pela noite eu não dormia, eu tentava mas nada dava, então resolvi ir para uma sala que havia vários livros, parecia uma mini biblioteca, lá havia um toca discos de vinil muito antigo, e havia um disco colocado escrito a caneta "A verdade da vida".
Coloquei o toca discos na tomada e ele ligou, o disco começou a rodar e tocou a música FireStater, eu sabia daquela música quando o grosseiro do meu pai deixava o computador dele em casa com um monte de ponografia aberta na area de trabalho, mas na pasta de música dele havia boa música, e por acaso lembrei da minha família, eu tinha esquecido da minha própria família toda a viagem... Sentei numa cadeira que havia naquela salinha, e fiquei pensando o monstro que sou por não ter pensando nisso, como eles estão... Havia um porta retrato eletrônico derrubado na mesa, olhei bem e era uma foto com varias pessoas com armas, parecia uma nave onde elas estavam, atrás do porta retrato tinha um simbolo dizendo "Survivors 12". De repente o toca discos desligou e a luz que iluminava a cidade também. E uma projeção gigante apareceu no teto de folhas da cidade dizendo que era hora de apagar as luzes, e havia o mesmo simbolo na projeção, achei estranho, quando eu ia voltar para o sofá, estava literalmente tudo escuro, e eu não enxergava nada, não havia energia, então decidi andar pela casa as cegas, eu andei 2 metros e bati a cabeça na parede, depois tentei sair de perto da parede e cai no chão graças a um degrau, do nada uma luz ilumina onde eu estava, eu estava de cara no chão e não conseguia ver.
-Max, oque faz aqui andando na madrugada cara. -Disse Vini.
-Vini! É você? Me ajuda! -Falei tentando me levantar, mas bati a cabeça na mesinha que tinha na sala e desmaiei.
Quando acordei...bem, não foi bem acordar... Acordei no lugar cheio de nuvens de novo, tudo branco e aquele velhote.
-Oque quer de mim? -Perguntei.
-É... -Ele me estendeu a mão com uma cara muito séria e colocou a outra mão no rosto, e começou a rir...
-Do que raios você ta rindo?
-Você caindo! -Ele tava chorando de rir.
-Só pode ta de sacanagem... -Eu fiquei puto... Depois ele parou de rir e ele ia sentar no nada, ele ia cair, não havia banco ou cadeira, do nada apareceu um banco de praça e sentou e ficou me olhando.
-Max, você acha que sou Deus por que to aqui, não é? -Ele perguntou.
-É... -Ele começou a rir e bater no banco. E do nada acordei com Vini em pé na minha frente, eu ainda estava deitado no chão a onde eu tinha caído, e eu estava tonto.
-Eae, gostou do sono?
-Idiota. -Me levantei.
Sophia desceu com um vestido que era um pijama e com o cabelo bagunçado e solto, ela tava com cara de quem acabou de acordar.
-Bom dia meninos... -Ela estava indo em direção a cozinha, mas no meio do caminho ela parou e olhou na minha cara. -Sua cara ta vermelha... Aconteceu algo?
-Não... -Todos nós estávamos parados olhando um pra cara do outro.
-Ok né... -Ela continuou andando pra cozinha.
Vini pegou o livro que estava debaixo do braço e jogou no sofá, na capa tinha o símbolo que eu tinha visto noite passada.
-Max, se arruma e leia esse livro todo até a noite, você vai gostar. -Vini foi para a mini-biblioteca onde eu fui noite passada. Fui até o banheiro tomar um banho e escovar os dentes, eu tinha de usar a mesma roupa, depois fui até a sala e sentei no sofá e comecei a ler o livro.
O livro se chamava "Os Survivors" e ele foi escrito por um amador do mesmo jeito que estou escrevendo este que você está lendo, e neste livro falava sobre como os aliens conhecem a terra. Os aliens são chamados de Soakers, que eram de um planeta distante chamado.... Essa parte do livro estava riscada e eu não entendi o porque. Bem, esse tals Soakers, eram de um planeta especifico. E nesse planeta tem a Unidade Intergaláctica de Defesa, e eles combatem o crime em todos os mundos praticamente, capturam suspeitos e lutam contra demônios e outras espécies de outros planetas, e eles estão aqui para capturar algo, mas estão fazendo algo incomum que eles não fazem que é ignorar a ordem dos principais comandantes que mandam neles, praticamente oque eu entendi, parte dos "policiais das galaxias" estão procurando alguém ou algo por conta própria, com isso não importa oque está pela frente que eles vão destruir, cidades, países, pessoas, não importa pra eles, e graças a alguns soldados do exército americano, foi criado o Survivors 12, grupo que recruta sobreviventes, para criar uma nova cidade somente com sobreviventes e ensina eles a lutar contra os invasores, li tudo sobre eles das 7 da manhã até 8 da noite, era grande, e agora entendi oque eles são e o porque dos Soakers aqui, entendi que tem demônios também, não tive a oportunidade de ver um ainda, mas tive medo, e entendi que o exercito sabia que eles iam invadir a terra, então se esconderam em bases subterrâneas, deve ter sido por isso que eu e o vini ficamos de boas enquanto estávamos no porão na hora da abdução, depois que eu li, Vini me chamou.
-Max, hora de ir no evento da cidade.
-Ok Vini. Mas antes, oque vai ter nesse evento?
-Comemoração por eles terem derrubado uma nave.
-Ah... OK Vini.
Levantei do sofá e fui para a porta pronto para sair, Sophia estava quase pronta para sair, mas ela bocejou tão forte que suas asas apareceram e se abriram, derrubando a lampada da sala e a mesinha onde ficava o abajur, quando olhei pela janela, quase 2 pessoas andando pela rua viram, Fechei a cortina rápido.
-SOPHIA! -Reclamei.
-Desculpa. -Ela guardou as suas asas.
-Depois a gente arranja lampadas, vamos logo. -Disse Vini.
A gente foi na direção sul onde estava a tal festa, e havia muita gente indo pra lá também, no caminho eles olhavam muito pra gente como se fossemos estranhos. Chegamos ao tal lugar, era um campo de futebol, havia varias luzes, muita gente, e entramos no meio do pessoal, havia um palco na frente e alguém subiu lá e começou a falar no microfone.
-Eu queria agradecer a todos aqui pelo grande trabalho em equipe, sem esses soldados daqui que lutam por suas famílias, nós não derrubaríamos aquele titã, conseguimos salvar todo mundo! -Todos aplaudiram. -É isso ae, e agora temos novos integrantes enviados pelo Akinaton! Subam aqui no palco! -Todos olharam pra gente batendo palmas, e nós três com vergonha subimos no palco. -Qual nome de vocês?
-Eu me chamo Max.
-Sophia.
-Eu me chamo Vini.
-Sejam bem vindos soldados!
Era legal ver o pessoal animado, com esperança. Algo acima de nós começou a se mover e todos ficaram em silêncio, o cara do palco disse num tom mais baixo pra todos voltarem pra casa, todos voltaram correndo em silêncio, nós também, eu olhava o tempo todo pra cima mas só via sombra de algo grande, quando chegamos em casa, a energia de todo o lugar do desligada. Ficou tudo escuro... Aquilo sim dava medo, torci para aquilo não entrar na cobertura de folhas, mas aconteceu algo estranho...
Eu precisava falar com Akinaton sobre Light, então fui ao quarto dele, era no 2° andar, quando cheguei perto da porta... bem.. .ouvi barulhos... .Sarah Akinaton lá dentro. Então decidi voltar pra sala, quando descia as escada encontrei Sophia subindo, ela me puxou pela camisa escadas abaixo.
-Max, o Akinaton sabe do meu passado! Ele pode me ajudar quem eu sou! -Sophia disse meio desesperada e sorrindo.
-Calma Sophia! Porquê acha isso?
-Porq... -A porta do quarto dele se abriu, e ele saiu e viu a gente, Sophia olhou no fundo dos olhos dele e foi para a cozinha. Sarah estava atrás dele e pulou nas costas dele beijando o pescoço, parecia um casal bem apaixonado.
-Max, depois posso falar com você? -Disse ele
-Claro Akinaton, tudo bem.
-Beleza então... -Ele mandou a Sarah fazer algo mas baixinho e eu não ouvi direito.
Fui para a sala assistir mais filmes, tinha muitos de ação, eu assistia para tirar o tédio, no outro sofá Akinaton se sentou e começou a assistir também.
-Esse filme é massa.
-Oi Akinaton.
-Oi Max.
-Porque não traz Light de volta?
-Oxi, bem direto ein. -Ele colocou o pé na mesinha de centro e ficou olhando para o filme. -Mas eu não trago ela mais porque ela não tem que cuidar mais de ninguém.
-Mas ela tem consciência própria, não é?
-Sim, e isso é perigoso. Ela é poderosa, e tem boa parte da minha memória, e não pense que eu não vi vocês na minha cabeça, a Light quase falou do meu passado pra Sophia.
-Você conhece a Sophia de onde?
-Bem, isso é bem complicado, por que não sou eu, e sim meu antepassado, fui saber disso antes da Light aparecer. Só aviso pra ficarem de olho na Gaby.
De repente Gaby aparece atrás da gente e pega um porta CDs.
-Traga Light de volta, OK? -Eu disse cochichando.
-Porque quer tanto ela? Ela fez algo?
-Eu devo uma pra ela, e ela é boa de luta.
-Bem, eu não tenho as memórias dela, ela só fica presa na minha mente... Sei lá. -Akinaton se levantou com um copo de água.
-Pensa no que eu disse, OK? -Apertei a mão dele.
-Vou pensar nisso, agora durma. -Quando ele disse isso, eu desmaiei, não sei como.
Quando acordei, eu estava na cama, eu estava meio tonto ainda, Sophia abriu a porta e entrou, e depois ela bateu na porta.
-Max, a gente chegou. -Disse Sophia ainda com a mão na porta prestes a sair.
-Ok Sophia. -Levantei da cama.
-Max, sobre aquela hora na mesa... -Sophia parecia meio nervosa.
-Sophia, era só brincadeira deles, temos que....que nos concentrar em salvar o mundo.
-Entendi Max... -Sophia parecia triste, ela colocou o cabelo de lado. -E sobre o Akinaton? Descobriu algo sobre mim?
-Não, ele não abre a boca, vamos ter que descobrir sozinhos. -Falei coçando os olhos.
Vini se teleportou pro meu quarto.
-Eae galera, vamos indo, já sei oque temos que investigar... Espera... Eu interrompi algo? -Disse Vini olhando pra nós dois com uma cara de... Cara de Vini, sei lá, ele faz uma cara que não posso explicar nesse livro, ele é um ser bizarro...bem, continuando.
-Não Vinil, não interrompeu. -Disse tirando sarro, e Sophia riu e saiu porta a fora.
-Ok, levanta dessa porra e vamos.
Fomos para o lado de fora da casa e abraçamos todos para despedir, então pulamos Vini, Sophia e eu da ilha para cima de um prédio, a ilha zarpou em alta velocidade. A cidade que estávamos era gigante, mas coberta por uma floresta densa e bem verde com laranja. Vini puxou um GPS da mochila amarela que estava nas costas dele, e puxou algumas armas e munição.
-Olha Galera, pelo o que sei, temos que agir naturalmente lá em baixo por que tem muita gente ali. Há uma casa a 4 Kms daqui de acordo com o mapa. -Vini apontou para o oeste. -Nós precisamos de roupas novas e nunca usar as asas e os poderes. OK?
-Ok. -Respondemos nós dois.
-Loirinha, toma isso. -Vini entregou uma caixa de munição e uma pistola. -Use em emergência apenas, e não use o arco e flecha.
-Loirinha... ta bom Vinil arranhado. -Sophia mexia na arma.
-Max, toma essa outra pistola aqui, há uma loja do outro lado da rua, vamos pegar roupas lá!
-Desde quando você tem estratégias e virou um comandante durão? -Perguntei.
Ele ficou em silencio e recarregou sua pistola. Descemos o prédio pelas escadas e saímos do prédio com cuidado, as ruas eram meia escuras encoberta por árvores, corremos para o outro lado da rua para dentro da loja de roupas. A loja era pequena, parecia abandonada, tinha roupas legais lá.
-É só escolher. -Disse vini
Eu peguei uma calça preta cheia de bolsos, uma camisa preta com o simbolo vermelho do Linkin Park com manga, uma tênis da Nike preto com verde, fui para o testador e ficou bem em mim. Vini apareceu com uma camisa branca com uma jaqueta preta com verde e uma calça larga jeans azul escuro e um boné.
-Ficou estiloso Vini! -Disse eu, e eu notei que Sophia estava demorando.
Sophia saiu do vestuário com uma calça jeans azul, uma camisa preta com uma estampa de soldados na guerra, um tênis feminino branco e de cabelo amarrado com um rabo de cavalo.
-Gostaram? -Disse Sophia rodando.
-Cla... cla claro... -Fiquei meio abobado, ela sempre usava vestido.
-Ei, olha isso, tinta pra cabelo rápida! -Vini apontou para uma prateleira. -Pinta esse cabelo cinza seu Max! -Eu gostava do meu cabelo, ele era meio arrepiado e cinza, meu estilo já tava legal, aliás, um branquelo como eu fica bem isso.
-Porque eu pintaria?
-Porque to mandando!
-Argh... -Espirrei tinta vermelha e preta no meu cabelo.
Sophia me olhou com os olhos brilhando e deixou escapar algo pela boca que eu pude ouvir.
-Ficou gatinho. -Depois ela tampou a boca com as duas mãos enquanto tava com o rosto vermelho de vergonha.
Os cabelos da Sophia mudaram sozinhos de loiro para preto, ela olha para o lado e notou a mudança, ela parecia não se lembrar de todos os seus poderes. Ela andou até o fundo da loja e passou maquiagem que havia lá, ela passou um batom vermelho forte, deixou os olhos mais pretos e sua bochechas mais escuras, por um momento achei que ela tinha se tornado uma gótica, Vini jogou uma cinta para ela para colocar a arma na cintura. E eu não parava de olhar pra ela. Eu fui até ela e falei no ouvido dela.
-Você ta muito gatinha... -Sophia engoliu saliva e largou o cinto sem querer, ela estava com os olhos arregalados, e ficou assim por 3 segundos e depois ela abaixou rápido pra pegar a cinta.
-Todo mundo pronto? -Disse Vini colocando a arma no coldre.
-Sim, vamos lá. -Disse eu me afastando de Sophia.
Saímos da loja e fomos andando pela rua seguindo Vini.
-Você não tinha me dito que estava cheio de gente por aqui?
-É mais para frente cabeção! -Vini exclamou.
-Vini, me diz direito o que temos que fazer. -Sophia disse atrás da gente.
-Akinaton me explicou que é tipo um templo, tem um cara lá que pode dizer o que ta acontecendo, e como sair dessa, só que tem um monte de pessoas em volta desse lugar, porque um exercito ta protegendo eles, é algo assim.
-Acho que isso não vai ser nada fácil... Mas Vini, o Max não pode entrar voando ou você aparecer lá dentro num passe de mágica?
-Não, se nos virem, não vão confiar em nós e precisamos da população daqui. Eles não gostam de super poderosos assim. Alias, não machuquem ninguém alem for exército. Ok?
-Sim Vini, como quiser. -Disse Sophia e depois mostrou a língua.
Estávamos quase no fim da rua andando, em uma esquina vimos uma aglomeração de pessoas andando, e nós três fomos até lá.
-Oooi! Pode nos ajudar? -Gritou Vini.
-Tem 12 pessoas ali. -Sussurrou Sophia.
-A gente não quer encrenca! -Gritei.
Andávamos devagar pra não assustar eles, mas eles começaram a nos encarar, quando chegamos frente a frente a eles, um deles estendeu a mão.
-Você quer dinheiro? -Perguntei a ele, mas não respondeu.
-Tome isso. -Vini entregou uma plaquinha de ouro pra eles com um simbolo.
-Akinaton, certo? -Disse o cara que recebeu a placa.
-Sim. -Respondeu Vini.
Eles andaram até a porta de um prédio e destrancaram o cadeado que o trancava, abriram a porta apontaram pra gente entrar.
-Segundo andar! -Disse o japa analisando a placa..
Entramos no prédio, estava tudo escuro, e fomos até o segundo andar pela escadaria, quando chegamos, havia uma porta com uma luz forte saindo de lá.
-É galera, acho que é aqui. -Eu disse.
-Entramos por aquela porta e aparecemos dentro da cidade de fato, cheia de casas, e não aparecia o céu porque só havia arvores muito altas tampando tudo, poucos raios de sol passavam por ali, oque iluminava todo o lugar era canhões de luz espalhados pelos cantos da cidade, não havia prédios, mas era cercado por eles, e o único jeito de entrar e sair devia ser por onde a gente veio.
-É bem grande! -Disse Sophia animada, havia uma escada de metal e nós descemos.
Aquele lugar tinha umas 8 ruas enormes, isso que a gente viu na frente, lá adiante não conseguimos ver, parecia nublado.
-Agora temos que achar a casa 113 pra ficar. -Vini falou vendo um papel.
-Vamos ficar? -Disse Sophia.
-Só um pouco pra ganhar a confiança do pessoal daqui.
Nós estávamos andando pela rua tentando encontrar a nossa casa, e quase todo mundo estavam em suas calçadas, o gramado de algumas casas estavam mortos por não haver sol por ali, e todas as pessoas olhavam pra gente estranhamente, como se não houvesse ninguém novo por ali desde que todos foram raptados.
-Sophia. -Chamei, ela deu um suspiro enquanto andava.
-Oque foi Max?
-Você acha o que da Gaby?
-É... Não sei te responder isso, ela é muito confusa... -Ela respondeu.
-Alias, todos são, principalmente o Akinaton. -Falou Vini parando na frente de uma casa. -Bem, é essa casa aqui.
-Como acha que é essa? -Eu falei rindo.
-Deve ser porque a casa inteira ta pichada com o número 113 Max. -Arregalei os olhos e Sophia riu. Toda a parte da frente da casa estava pichada com spray vermelho com um 113.
Entramos na casa aberta, quando eu estava entrando, vi que o vizinho correu pra dentro da casa dele me olhando.
-Bem galera! Só temos 2 quartos... -Interrompi Vini dizendo que eu já ia dormir na sala.
-Quando a gente começa Vini? -Disse eu quando estava fechando a porta.
-Amanhã a gente começa, e Sophia, vai lá fora na caixa de correio e pega qualquer papel que esteja lá, isso vai ajudar a gente. -Falou Vini.
-Porque eu?
-Só pega por favor!
-Ta bom!
Sophia saiu brava e bateu a porta ao sair, fazendo que os vidros que estavam perto quebrar e assustar os vizinhos.
-Ok animal, se você não fizer nada eu vou fazer! -Disse Vini irritado tirando as coisas da mochila dele.
-Do que você ta falando cara?
-Você e a Sophia! De um jeito ou de outro não vai mudar muito nas missões você namorar ela!
-Você fez ela ir lá fora pra me dizer isso?
-Olha cara, a gente ta notando que você não para de olhar pra ela cara, ta na cara que você quer ela mas fica colocando a merda da vida dos outros na frente da sua!
-Mas são a vida de Bilhões de pessoas, e eu não posso ligar pra vida da minha família e amigo, mas são muito mais que só a cidade de nova York pra salvar, é salvar o mun... -Vini jogou uma camisa em mim.
-Olha, se tu não fizer nada, eu vou fazer pra ela! -Vini foi pra cozinha e eu sentei no sofá. Sophia abriu a porta lendo um papel.
-Vini! -Sophia gritou.
-Oque foi!? -Gritou Vini da cozinha.
-Vai ter uma festa amanhã a noite!
-Ok! Obrigado!
-Vocês tinham que gritar? -Falei pra Sophia.
-Parecia mais divertido na minha mente. -Oque será que passa pela mente dela de isso ser divertido?
-A gente vai se misturar com o pessoal da cidade nessa tal festa? -Perguntei.
-Sim, mas não tenho fé que as pessoas vão gostar da gente. -Ela deixou o papel no sofá. -Viu como ele olhou nós lá fora? -Disse Sophia. -Vou pro quarto organizar as coisas.
Sophia subiu as escadas, e Vini saiu da cozinha e subiu as escadas também, ele ia pro quarto dele, ou falar pra Sophia.
Eu não queria tomar atitude assim, eu tinha muito medo de ser rejeitado, e de isso atrapalhar em algo, muita gente sumiu, acho que não seria bom um romance com uma amiga de guerra no meio da... Guerra.
Eu fui até os fundos da casa, só havia um gramado morto com folhas de uma arvore média que ficava em um canto do pequeno quintal e uma mesa com 2 cadeiras, e era separado por uma cerquinha de madeira quase toda quebrada. Andei até uma das cadeiras e sentei, tirei minha pistola do bolso e coloquei sobre a mesa, olhei ao redor os outros moradores iluminados pelo holofote gigante, olhei para cima do telhado da nossa casa e vi por uma das janelas a Sophia olhando para o horizonte limitado, depois ela entrou e fechou a cortina.
-É Max, você não pode fazer isso... -Falei sozinho.
O sol já devia estar se pondo, eu não sabia direito porque não havia céu, só um teto de folhas com arvores gigantes por toda a cidade. Entrei para dentro de casa e deitei no sofá e comecei a ler os jornais que Sophia tinha trazido pra dentro.
O jornal era impresso por amadores, e cada página era japonês com o verso em inglês, dizia sobre a comida, a água, quem morreu, quem sumiu, sobre os eventos e sobre lá fora.
Depois de ler todo o jornal as 16:45, eu cochilei, de repente acordo e vejo Sophia no outro sofá com um roupão pra dormir, vejo as horas e era 23:34.
-O que ta fazendo? -Perguntei.
-Olhe por si mesmo. -Ela balançou a cabeça pra apontar pra mim. Era um cobertor grande me cobrindo.
-Se quiser, dorme lá em cima. -Disse Sophia se levantando do sofá, ela andou até as escadas bocejando, e eu fiquei no sofá olhando ela ir.
Pela noite eu não dormia, eu tentava mas nada dava, então resolvi ir para uma sala que havia vários livros, parecia uma mini biblioteca, lá havia um toca discos de vinil muito antigo, e havia um disco colocado escrito a caneta "A verdade da vida".
Coloquei o toca discos na tomada e ele ligou, o disco começou a rodar e tocou a música FireStater, eu sabia daquela música quando o grosseiro do meu pai deixava o computador dele em casa com um monte de ponografia aberta na area de trabalho, mas na pasta de música dele havia boa música, e por acaso lembrei da minha família, eu tinha esquecido da minha própria família toda a viagem... Sentei numa cadeira que havia naquela salinha, e fiquei pensando o monstro que sou por não ter pensando nisso, como eles estão... Havia um porta retrato eletrônico derrubado na mesa, olhei bem e era uma foto com varias pessoas com armas, parecia uma nave onde elas estavam, atrás do porta retrato tinha um simbolo dizendo "Survivors 12". De repente o toca discos desligou e a luz que iluminava a cidade também. E uma projeção gigante apareceu no teto de folhas da cidade dizendo que era hora de apagar as luzes, e havia o mesmo simbolo na projeção, achei estranho, quando eu ia voltar para o sofá, estava literalmente tudo escuro, e eu não enxergava nada, não havia energia, então decidi andar pela casa as cegas, eu andei 2 metros e bati a cabeça na parede, depois tentei sair de perto da parede e cai no chão graças a um degrau, do nada uma luz ilumina onde eu estava, eu estava de cara no chão e não conseguia ver.
-Max, oque faz aqui andando na madrugada cara. -Disse Vini.
-Vini! É você? Me ajuda! -Falei tentando me levantar, mas bati a cabeça na mesinha que tinha na sala e desmaiei.
Quando acordei...bem, não foi bem acordar... Acordei no lugar cheio de nuvens de novo, tudo branco e aquele velhote.
-Oque quer de mim? -Perguntei.
-É... -Ele me estendeu a mão com uma cara muito séria e colocou a outra mão no rosto, e começou a rir...
-Do que raios você ta rindo?
-Você caindo! -Ele tava chorando de rir.
-Só pode ta de sacanagem... -Eu fiquei puto... Depois ele parou de rir e ele ia sentar no nada, ele ia cair, não havia banco ou cadeira, do nada apareceu um banco de praça e sentou e ficou me olhando.
-Max, você acha que sou Deus por que to aqui, não é? -Ele perguntou.
-É... -Ele começou a rir e bater no banco. E do nada acordei com Vini em pé na minha frente, eu ainda estava deitado no chão a onde eu tinha caído, e eu estava tonto.
-Eae, gostou do sono?
-Idiota. -Me levantei.
Sophia desceu com um vestido que era um pijama e com o cabelo bagunçado e solto, ela tava com cara de quem acabou de acordar.
-Bom dia meninos... -Ela estava indo em direção a cozinha, mas no meio do caminho ela parou e olhou na minha cara. -Sua cara ta vermelha... Aconteceu algo?
-Não... -Todos nós estávamos parados olhando um pra cara do outro.
-Ok né... -Ela continuou andando pra cozinha.
Vini pegou o livro que estava debaixo do braço e jogou no sofá, na capa tinha o símbolo que eu tinha visto noite passada.
-Max, se arruma e leia esse livro todo até a noite, você vai gostar. -Vini foi para a mini-biblioteca onde eu fui noite passada. Fui até o banheiro tomar um banho e escovar os dentes, eu tinha de usar a mesma roupa, depois fui até a sala e sentei no sofá e comecei a ler o livro.
O livro se chamava "Os Survivors" e ele foi escrito por um amador do mesmo jeito que estou escrevendo este que você está lendo, e neste livro falava sobre como os aliens conhecem a terra. Os aliens são chamados de Soakers, que eram de um planeta distante chamado.... Essa parte do livro estava riscada e eu não entendi o porque. Bem, esse tals Soakers, eram de um planeta especifico. E nesse planeta tem a Unidade Intergaláctica de Defesa, e eles combatem o crime em todos os mundos praticamente, capturam suspeitos e lutam contra demônios e outras espécies de outros planetas, e eles estão aqui para capturar algo, mas estão fazendo algo incomum que eles não fazem que é ignorar a ordem dos principais comandantes que mandam neles, praticamente oque eu entendi, parte dos "policiais das galaxias" estão procurando alguém ou algo por conta própria, com isso não importa oque está pela frente que eles vão destruir, cidades, países, pessoas, não importa pra eles, e graças a alguns soldados do exército americano, foi criado o Survivors 12, grupo que recruta sobreviventes, para criar uma nova cidade somente com sobreviventes e ensina eles a lutar contra os invasores, li tudo sobre eles das 7 da manhã até 8 da noite, era grande, e agora entendi oque eles são e o porque dos Soakers aqui, entendi que tem demônios também, não tive a oportunidade de ver um ainda, mas tive medo, e entendi que o exercito sabia que eles iam invadir a terra, então se esconderam em bases subterrâneas, deve ter sido por isso que eu e o vini ficamos de boas enquanto estávamos no porão na hora da abdução, depois que eu li, Vini me chamou.
-Max, hora de ir no evento da cidade.
-Ok Vini. Mas antes, oque vai ter nesse evento?
-Comemoração por eles terem derrubado uma nave.
-Ah... OK Vini.
Levantei do sofá e fui para a porta pronto para sair, Sophia estava quase pronta para sair, mas ela bocejou tão forte que suas asas apareceram e se abriram, derrubando a lampada da sala e a mesinha onde ficava o abajur, quando olhei pela janela, quase 2 pessoas andando pela rua viram, Fechei a cortina rápido.
-SOPHIA! -Reclamei.
-Desculpa. -Ela guardou as suas asas.
-Depois a gente arranja lampadas, vamos logo. -Disse Vini.
A gente foi na direção sul onde estava a tal festa, e havia muita gente indo pra lá também, no caminho eles olhavam muito pra gente como se fossemos estranhos. Chegamos ao tal lugar, era um campo de futebol, havia varias luzes, muita gente, e entramos no meio do pessoal, havia um palco na frente e alguém subiu lá e começou a falar no microfone.
-Eu queria agradecer a todos aqui pelo grande trabalho em equipe, sem esses soldados daqui que lutam por suas famílias, nós não derrubaríamos aquele titã, conseguimos salvar todo mundo! -Todos aplaudiram. -É isso ae, e agora temos novos integrantes enviados pelo Akinaton! Subam aqui no palco! -Todos olharam pra gente batendo palmas, e nós três com vergonha subimos no palco. -Qual nome de vocês?
-Eu me chamo Max.
-Sophia.
-Eu me chamo Vini.
-Sejam bem vindos soldados!
Era legal ver o pessoal animado, com esperança. Algo acima de nós começou a se mover e todos ficaram em silêncio, o cara do palco disse num tom mais baixo pra todos voltarem pra casa, todos voltaram correndo em silêncio, nós também, eu olhava o tempo todo pra cima mas só via sombra de algo grande, quando chegamos em casa, a energia de todo o lugar do desligada. Ficou tudo escuro... Aquilo sim dava medo, torci para aquilo não entrar na cobertura de folhas, mas aconteceu algo estranho...
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