Vini e eu estávamos em um prédio alto no lado leste, ele me mostrava parte da cidade e me dizia como funcionava por lá, era tudo dividido e até um pouco complexo.

-Max, está vendo esses prédios mais altos, ele tem Snipers

-De onde arranjou gente e armas? E como controla tudo?

-Eu não faço tudo sozinho, há 3 bases divididas, cada uma tem alguém pra me ajudar. -Ele me apontava um base com o dedo, um prédio residencial vermelho com detalhes retangulares brancos, não era muito alto e muito menos suspeito. -Aquela base é importante, nossas estratégias vem de lá, aquela outra atrás dela é tipo um acampamento, ele mostrou um prédio que estava pela metade, alguma coisa o derrubou com força por que tinha restos dele em outro abaixo dele.

-Mas são prédios cara.

-Eu sei!

-E tudo isso por causa dos alienígenas?

-Não, o exército também, mas eles não são simplesmente soldados do exército defendendo, eles querem nos matar, porque pensam que somos alienígenas e por que foi a última ordem deixados a eles.

-E como convenceu todos que aqui seria bom lugar? Tem uma guerra acontecendo lá fora, e talvez o único método de defesa de vocês está caindo aos pedaços, e sem falar que tem um maldito assassino nessa floresta de pedra! -Eu estava gritando sem perceber.

Ele sentou na beirada do prédio e olhou pra uma criança que estava lá em baixo brincando:

-Eu salvei cada um deles e trouxe pra cá, eu não sei enquanto vocês, mas se passaram 3 semanas e tivemos que aprender tudo depressa demais, eu tentei te encontrar cara, pra me ajudar, pra gente sair daqui, mas quando te vi da ultima vez, estava entrando numa floresta... E ela pegou fogo...

-Então porque não foi até lá, você pode se teleportar!

-Aquela floresta....se você entrar o tempo passa mais depressa, vocês ficaram duas semanas lá, quando pensei que estava morto eu comecei a salvar pessoas que eu achava por aí, dei um sentido pra lutar...

-É... Desculpa...

-Desculpa eu maninho, não te segui, devia ter ido.

-Chega disso... Mas como aquela floresta...

-Não achou estranho entrar numa floresta no meio do deserto?

Uma garota que estava acompanhando ele chegou lá no terraço do prédio onde estávamos.

-Senhor, as armas foram atualizadas.

-OK, vou lá depois.

Depois que ela se foi, não perdi oportunidade de zoar.

-Senhor!? É sério?

-O que foi?

-Ta pegando!!!!

Então ele me empurrou do prédio, e me teleportou pra cima do prédio de novo.

-Quer ir de novo?

-Já estou acostumado a cair de lugares maiores... -Eu estava com medo tentando ser o valentão...

-Isso me cheirou a desafio -Então ele me empurrou pra trás e apareci do nada em cima do vidro do domo, lá do topo onde havia apenas um horizonte distante, estávamos em cima da beirada onde estava quebrado.
Eu olhei pra baixo com medo, o vento da alta altitude não ajudava em absolutamente nada.

-Ok, chega Vi... -Ele me empurrou a partir da parte quebrada, era muuuuito alto, muito acima das nuvens, eu caí muito rapido, tentei usar meus poderes mas eu tava rápido demais pra pegar agua ou algo sólido, então quando me dei conta, Vini tinha se teleportado para meu lado e caía junto comigo.

-Como ta ae chapa?

-Filho da puutaaaaa!!!!! -Então ele sumiu e eu ainda estava caindo.

Quando eu estava perto de um prédio, eu vi algo subindo na minha direção como um foguete e me agarrou no ar pela  cintura e ela doeu, ae depois voltamos a cair, mas quamdo caímos no chão, a pessoa absorveu o impacto com os pés em cima de uma das bases, no teto de um prédio, era uma garota.

-Vini! -Ela gritou alto. -Pare com essas brincadeiras sem graça! Ela era bonitinha até, usava um casaco preto com calça e tinha o cabelo bem curto e enrolado, era branca quase branca e baixa, parecia as meninas da minha antiga escola.

-Mas como não quebrou as pernas? -Disse eu com zero de folego.

-Ahn... bem... -Ela estendeu a mão para mim . -Meu nome é Sarah, e você é....?

Tinha um cara observando a cidade sentado na beirada do prédio.

-Amor, esse é o cara que eu tava te falando.

-Ah, você é o Max? -Ela abaixou a mão por que demorei a cumprimentar ela.

Eu estava famoso naquela cidade, só podia ser...

-Sim. -Respondi.

O rapaz se levantou e me deu a mão, ele era negro e alto e muito magro com voz grossa, estava de short jeans e camisa branca.

-Meu nome é Akinaton, e vc não deveria está aqui.

Ele puxou papel e caneta e escreveu falando: De repente Dani da-lhe a mão e comprimenta na base de armamentos...

Do nada eu estava dentro de uma sala cumprimentando um garoto, ele era um pouco mais forte, meio gordinho, usava uma camisa desbotada com letras estranhas.

-Eae, como vai? Meu nome é Daniel, você passando muito rápido pelos lugares aqui?

-Mas o que... -Ele me olhou com um olhar confuso. -Desculpa, isso está me deixando muito tonto, é sempre assim?

-Só na ponta da caneta do Akinaton.

-Como assim?

-Nada não. -Ele andou circulando a mesa que havia no centro da sala. -Por mais que seja assim, precisa ser tudo muito rápido aqui, depois que vimos que o Vittor agindo la fora... Bem... Ah... Sinto muito pela sua namorada...

-Tudo bem... Ela não é minha namorada. -Eu fiquei pra baixo.

-Desculpe...Mas vamos pegar ele! -A mesa no centro da sala com um mapa e vários papéis escritos, era tudo muito bem organizado, e tinha um computador antigo no canto da sala, e ele apontou pra porta. -Vai pelo corredor, acha uma porta vermelha e suba até a sala da Gaby, tem uma placa de não pertube na porta da sala dela, só bater na porta, mas apenas bata por favor.

-Tudo bem... Obrigado.

Eu sai da sala e entrei em um corredor, quando eu andava por ele, vi uma garota andando por ali, parecia que estava com medo, ela tinha um cabelo curto até o ombro, era branco e azul esverdeado, ela passou por mim de cabeça baixa, ela usava um vestido todo branco, devia estar triste com a guerra, ou decepção amorosa... Eu subi as escadas e achei uma porta, e nela inteira estava pichada Não perturbe! É... Nada simpático, bati na porta, 1, 2, 3, 4, quando eu ia bater a 5° vez, eu passei a mão na maçaneta..... Foi a pior idéia que já tive em toda minha vida. De repente a porta voou na minha cara e fui junto, do nada veio uma onde de água me espremendo contra a parede, quando consegui pensar, fiz a agua desviar de mim, e tentei explodir o quarto com a mesma água, mas a agua desviava da porta, então uma menina ruiva saiu de lá correndo e me deu um soco muito forte que voei pra esquerda e caí no chão.

-COMO FEZ ISSO!? OQUE QUERIA NO MEU QUARTO!? -gritou ela.

Eu tava debilitado no chão, eu ouvi alguém subindo as escadas depressa pra parar o chute que ela ia dar na minha cara,e só vi o Daniel gritando, e eu apaguei.

Acordei num quarto com cortinas abertas, com vários posters e fotos, e uma foto de um garoto na escrivaninha com um abajur laranja, então ouvi a porta abrindo, e virei assustado, era a menina ruiva, tentei usar meus poderes mas não funcionou.

-Abaixa essa mão cara, você ta sem a pulseira, nunca mais tente entrar no meu quarto sem permissão.

Ela tirou um pouco de agua de um frasco e fez a água girar no ar com muita velocidade, e colocou na minha cabeça, eu me senti muito bem de novo.

-Oque tem de tão especial aqui pra você fazer isso?

-Nenhuma garota gosta de quando um estranho entra no seu quarto. -Ela guardou a água no pode e fechou com força. -Eu sou Gaby, sou da divisão meio sangue. -Vi que ela estava com uma camisa laranja escrita Acampamento Meio Sangue.

-Gosta de Percy Jackson e tem o poder dele, legal. -Sentei na cama e ela olhando fixamente em mim parada na porta.

-Você fique bem aqui, não toque em nada, Vini virá te teleportar daqui em alguns minutos. E se caso você quiser treinamento, me chame!

Ela Saiu e fechou a porta. Vini apareceu do nada sentado numa cadeira do outro lado do quarto.

-Eae, rápido demais pra você?

-Dolorido demais você quis dizer.

-Problemas com a gaby cara? -Ele riu muito -Ela é assim mesmo com desconhecidos, por isso é bom bater na porta.

-Mas eu bati cara!

-Relaxa.

-Ela tinha o mesmo poder que eu, todos tem poderes mais fortes que eu.

-Maninho, você é muito poderoso, talvez seja mais que todos, menos o Akinaton, ele pode editar a história, como nossa conversa agora, ou talvez agora você mesmo esteja escrevendo um livro sobre esse momento, ele pode escrever, apagar e editar historias.

-Então porque ele não acaba com tudo e faz voltar ao normal?

-Se ele o fizesse, teria que escrever Bilhões de linhas, talvez trilhões para dizer o rumo de cada um, se ele mudar tudo de uma vez, não vai se saber oque vai acontecer, talvez acabe com a linha do tempo, ele pode matar todo mundo, ele pode destruir toda a história, então melhor lutar nossas batalhas.

-Sinistro.

-Ele cometeu um erro, mas não comenta com ninguém... Alias, depois te conto por que ele pode ta perto.

-Ok né.

-Sabe esse cara da foto? Perto da escrivaninha, atrás de você.

-Oque tem ele?

-Esse é o ex-namorado da Gaby, ele que matou a Sophia, ele virou algo que não se sabe...

-Porque ele ficou assim?

-Depois que os Ets pegaram ele, ele começou a matar todo mundo, Gaby foi obrigada a matar ele, mas só congelou ele, e ele saiu do gelo e matou a Gaby. -Eu fiquei tão confuso que nem soube o que perguntar... Ets...

-Matou? Então quem é aquela?

-A Gaby ressuscitou perto da água, ela se recupera ela é quase imortal. -Ele olhou para o relógio e se levantou da cadeira. -Agora vamos pra reunião. Ele veio até mim na cama e tocou no meu ombro, a gente apareceu em uma casa, e disse pra mim me vestir e disse que a casa era minha, era perto dos prédios da divisão, pude notar que havia uma parede de vidro gigante que não fazia parte do domo, estava dividindo o resto da cidade com a gente, na parede de casa estava escrito que não podíamos quebrar o vidro do horizonte, vai entender... A rua da casa estava cheio de carros invadidos por plantas e sem sinal de humanos, como se tudo alí tivesse a anos assim.
Entrei na casa, era uma casa de família, tinha fotos pela casa , uma menina, um senhor e uma senhora. Liguei a TV e não havia nada passando, literalmente. Tomei um banho e fui no guarda roupa, todas as roupas serviam em mim, peguei uma camisa, uma jaqueta com um dragão nas costas, uma calça preta e um tênis. Quando terminei já era noite, e fui pra frente de casa e Vini estava me esperando.

-Legal a roupa, agora sente.

-No que?

-Senta!

Eu simulei que estava sentando e do nada estava em uma cadeira numa mesa grande e quadrada cheia de pessoas em volta dela, até os caras que vi pelo caminho, depois dessa demonstração de teletransporte, eu fiquei impressionado, e eu apareci alí do nada e ninguém ligou. 
A mesa estava cheia de comida, tinha uma estante de livros no canto da sala e em cima estava o Akinaton sentado digitando no Celular.

-Vini, cadê a namorada dele? -Perguntei pra ele do meu lado em pé.

-Está invadindo uma base com outros caras. -Ele pegou um prato e colocou na minha frente

-Base?

-Sim, os militares tem bases pela cidade, cada vez que vamos invadindo, nossa parte cresce.

Todos começaram a comer e conversar na mesa, eram 50 pessoas alí mais ou menos.

Akinaton pegou seu caderno e escreveu algo e parou, como se tudo estivesse pausado, e ele desceu do armário, só eu e ele conseguimos nos locomover.

-Max, olha, sei que tudo é super complexo pra ti, você tem que saber que muitos já sabiam disso, esses amigos da divisão estão com memórias passadas da ultima vez que isso aconteceu, como se eles mesmos em outra vida já tivessem lutado, então não estranhe eles. Quando você precisar de mim, me chame, é fácil -do nada o tempo voltou ao normal e ele sumiu...

Demoraram meia hora para todo mundo se servir por que eles amavam fazer bagunça com a comida, eu ficava apenas imóvel vendo tudo acontecer.

Mais tarde naquela noite, e eu estava naquela casa, Vini me disse que eu não podia sair a noite sem ter o poder de se teleportar, então fiquei deitado no sofá da sala e peguei o Mp3 Player que estava no meu bolso, era o que estava no jato, fiquei deitado ouvindo, aproveitei pra folhear o álbum da antiga família, as fotos estavam com os rostos rabiscados, lembrei da sophia e fiquei falando comigo mesmo:

-Oque fizeram com o corpo dela, será que ela tem uma família?

Então vi uma luz entrar pela minha janela, era branca com verde, então olhei pela janela mas não dava pra ver oque estava brilhando tanto por que estava muito forte, então o brilho se apagou, era uma garota, parecia a mesma que eu tinha visto no corredor com cara de triste e cabelo curto, ela estava flutuando pela rua acima dos carros lendo um livro, quando eu tinha fechado a janela ela parou, tirou os olhos do livro e olhou pra trás, talvez me procurando, estava escuro a casa que eu estava, não dava pra ver eu direito, então ela sentou em cima de um carro na rua e ficou lendo, eu queria ir lá fazer amizade, havia 10 carros na rua estacionados, então eu destranquei a porta, e abri a porta, quando abri ela me viu, desceu do carro assustada, e ficou me olhando, as mãos dela estavam brilhando, pronto pra disparar se eu atacasse ela.

-Calma, eu não vou te fazer nada!

Ela não estava mais flutuando, ela deu um passo pra trás, do nada, um prédio atrás dela estava brilhando, mas era letras escritas "Afaste agora!!!"

-Você não fala? -Desci as escadas da porta.

O brilho da mão dela estava mais forte e letras vermelhas começaram a brilhar no gramado da casa escrito "Saia de perto de Mim!"

Quando dei mais um passo os carros começaram a ranger.

-Por favor, eu não vou te machucar! -De repente todos os carros começaram a flutuar e todos estavam apontados pra mim, então um deles foi atirado em mim, mas eu pulei pra esquerda, o carro atingiu a casa.

-Droga! Vini vai me matar por isso! -Disse eu me levantando e olhando para a casa. -Por favor, se acalme! Eu não quero machucar!

Mais letras no chão escrito "Vou te matar", eu fiquei mais assustado, quando dei um passo pra trás, ela atirou mais um carro, e do nada de cima aparece Gaby, (como as pessoas aguentam o impacto quando caem no chão por aqui?) Gaby segurou o carro e jogou para um prédio próximo e explodiu, quando Gaby olhou para cara da outra garota, os carros caíram e seus alarmes tocaram.

-Light! Ele é novato, é gente boa, pode confiar.

Ela escreveu no ar com luz verde "Mantém ele longe de mim".

-Tudo bem, desculpa eu não avisar pra você, ok? -Disse Gaby para parar com a mão.

A garota voltou ao seu livro e começou a flutuar, e quando ela estava abaixo de um poste, brilhou bem forte e sumiu. Gaby me ergueu pelo colarinho da minha camisa e me jogou dentro da casa destruída com força.

-Porque está aqui fora!? Vini já te disse a regra, e você está aqui! Da próxima eu mesmo tento te matar! -Gritou.

Eu estava jogado pelos destroços da sala, eu me levantei e procurei algum lugar pra dormir, pelo menos o quarto estava intacto, então fui dormir todo dolorido.

Quando acordei, sai da casa, o carro ainda estava dentro da sala, então eu comecei a andar pela cidade porque eu não pulava alto e nem voava. Todos os prédios estavam abandonados no caminho, lembrei da garota de cabelos brancos da loja que falava sobre ETs, então fui em direção a loja dela, passei pelas ruas com mais carros congestionados, estava tudo muito quieto, passei a um quarteirão a mais que a parte negra da cidade, onde Vittor estava, e lembrei de Sophia sendo morta na minha frente...

Continuei andando, quando cheguei na rua da loja, notei que ela foi tomada por vinhas e atrás dela havia um grande árvores, tentei entrar na loja, mas a porta estava emperrada de tantas vinhas, então eu cortei a porta com a espada de gelo, dei vários cortes nas plantas até ter uma entrada alí, então entrei devagar com a espada nas mãos, a loja estava toda bagunçada, com livros jogados no chão, e armários quebrados e galhos atravessados com paredes parte da parede derrubada. Estava vazio como o resto da cidade, peguei um livro que estava na cadeira atrás do balcão, e estava um marcador nele, então abri e estava sublinhado com caneta preta "Ao céu todos estarão", então ouvi um barulho, como se alguém andasse por cimas de papéis no fundo da loja, então eu me aproximei devagar, e a dona da loja estava la, com os olhos fechados, parecia que ela não estava querendo me ver. Minha espada ainda estava em meu punho, então toquei no ombro dela pra saber se estava tudo bem. Então ela abriu os olhos e pulou pra trás e as páginas que estravam no chão começaram a voar em círculos em volta dela, eu me afastei andando para trás, eu já não conseguia ver ela, as paginas voavam rápido demais em volta dela, então tudo voou aleatoriamente para todo canto e ela sumiu, e uma pedra ficou no lugar, era uma pedra parecida com a de Sophia, mas era triangular, então eu peguei ela no chão de madeira e enrolei em uma página e fui embora.

Fui para casa e Daniel estava la arrumando a parede da casa e Vini estava do lado de fora muito irritado.

-Max! Oque fez com a casa?

-Não fui eu!

Derrepente Gaby aparece do nada com Akinaton, ela olhava pra mim fazendo um gesto batendo os punhos que ia me bater..

-Quem foi então!

-Não sei cara...

-Você....deixa pra la, Gaby, treina ele, a gente precisa sair daqui dois dias e quero esse cara inteiro até lá. -Disse Vini, então Gaby respondeu:

-Hoje a tarde eu começo então, e você Vini, toma cuidado com seu amigo, eu acho que ele saiu.

Todos me olhavam, e isso não era legal, acredite, não era legal mesmo, então eu apareci do nada em cima do prédio base e Akinaton comigo.

-Te salvei Max.

-Vale... -Ele tinha sumido então desci o prédio pelas escadas...coisa cansativa, o elevador estava ocupado...

Quando eu estava na recepção cansado, me deparou com a menina que quase me matou, Light, estava sentada na bancada da recepção com short azul e blusa preta do Guns N' Roses, então ela viu que eu estava com a folha do livro enrolada, ela escreveu no ar com luz, e eu gostava disso não sei porque:

-Esse cristal deve ser entregue ao Vini!

Então eu perguntei

-Você sabe para que serve esse cristais com fumaça dentro?

Ela tirou para fora da blusa um cristal verde e escreveu pela sala da recepção toda: O cristal define nosso poderes e raças, somente fadas, bruxos e fantasmas da luz recebem isto.

Ela era de luz e flutuava por ae, então é meio obvio que ela é um fantasma, por isso nem perguntei.

-Desculpa por ontem a noite, eu não queria te machucar.

Ela escreveu em letras pequenas perto do meu rosto: "Tudo bem, eu estava assustada".

Ela desceu da bancada da recepção e andou em minha direção, ela pegou no meu pulso me puxando pra algum lugar, ela me levou pra fora do prédio e fez eu seguir ela pela cidade toda até chegarmos em um prédio preto não havia fachada, só pedra e poucas janelas, então ela escreveu: "Vou te mostrar a Sophia".

Light me assustou com isso, ela entrou pra dentro pela porta de vidro e segui ela, era um condomínio com a recepção totalmente destruída, parece que explodiu uma bomba alí. Fomos em direção a escadaria, subimos 4 andares dos 6 que havia ali. Quando chegamos numa sala só acessa pela garota que brilhava, Sophia estava na mesa, morta, mas ela estava com fios luminosos e finos no abdômen dela, cobrindo a parte dilacerada. Light escreveu no teto: "Preciso de uma lagrima sua para recuperar o corpo dela".

Eu nem falei nada mais, estava já chorando... Ela pegou um frasquinho e colocou debaixo do meu olho e ela pegou a lagrima que queria. Logo depois ela acendeu a luz da sala, a garota era uma lampada humana mas precisava de outra pra ver as coisas melhor. Ela pegou a minha lagrima e jogou nos tecidos luminosos, ela jogou a lagrima dela também, então os fios viraram tecidos e pele, se reconstruindo bem rápido em cima dela, e em questão de segundos ela estava completa, e seu coração começou a bater.

-Lágrimas de anjo fazem milagres, agora precisamos recuperar a alma dela -Quase que não consigo ler por que as lágrimas estavam embaçando meus olhos.

Eu estava emocionado por que Sophia estava viva, agora eu precisava pegar o cristal dela, Light me disse isso mas o cristal estava com Vittor, a garota disse ainda que eu podia tocar no cristal que eu havia pegado da menina da loja. Fui para o prédio da divisão e finalmente o elevador estava funcionando, fui para o terraço por ele, e era bem rápido, não dava pra entender por que sempre andava ocupado. Chegando no terraço, vi a garota do Akinaton chegando pela porta ao lado do elevador, com certeza veio pela escadaria, e foi falar com Vini:

-Vini, conseguimos pegar a base.

-OK Sarah, fale com o Dani.

-OK.

Eu não entendia porque conquistar só a cidade de Nova York, como se salvar o mundo fosse apenas os estados unidos...

-Vinil... ops, Vini.

-Hey Maxis -Começamos a rir e Sarah foi para o elevador me olhando.

-Já viu isso? -Tirei as paginas enroladas do meu bolso e desamassei revelando o cristal.

-Como conseguiu esse?

-A garota da loja de ETs perto do central Park.

-Garota da loja de ets? -Ele me olhou com um olhar estranho demais -Valeu Max, ajudou muito. -Ele pegou o papel com a pedra e o fechou.

-Me diz cara, o mundo todo sumiu e você vai ficar só em Nova York?

-Max, tem que entender uma coisa, não vamos ficar aqui por muito tempo, estamos praticamente treinando, nos aperfeiçoando, e começamos agora fazer as coisas em grupo, precisamos descobrir mais sobre essas coisas que estão visitando o planeta e raptando todo mundo.

-Entendi...

-E precisamos matar o Vittor, a Gaby sempre foge pra não ouvir os planos pra matar ele.

-Porque quer matar tanto ele?

-Max... Ele matou metade do sobreviventes por aqui, acha que devo deixar ele em paz pra matar mais gente? -Ele olhou pra parte escura da cidade. -Você precisa ir para o treinamento com a Gaby.

-Treinamento? -Pesei mais um pouco... -Que? Você está louco? Aquela guria que quase me explodiu? -Ele riu.

-Cara, você precisa dar um motivo pra não ser tão brava com você. Ah, alias, a Light já disse que foi ela que te atacou, e disse que Sophia precisa da pedra que está com Vittor.

-Como vocês falam um com outro?

-Todos nós temos smartphones cara. Muito futurista pra você?

Ele me empurrou e apareci num campo limpo cheio de buracos, havia uma grama verde em um lugar quase todo plano e uma estrada com fios de transmissão a seguindo. Mas então começou a explodir tudo ao meu redor e comecei a correr pelo campo, quando olhei para trás, havia umas crianças voando sem asas, então puxei eles pra baixo com telecinese, mas eles eram rápidos demais e conseguiram voar mais alto.

-Crianças, parem de tentar matar o novato! -Disse uma voz distante.

Eu andei em direção da voz, e achei a Gaby.

-Eu já te disse que você é do mal?

-É? Todo mundo diz isso, agora vou te treinar, e espero que você seja rápido!

-Eu sou ra... -Levei uma pedra de gelo na cara do tamanho de uma bola de futebol -Ou! Isso dó... -Outra pedra de gelo -Para com... -Mais outra pedra de gelo.

-Essa é a aula de defesa seu idiota -Ela fez a lama que estava ao pés dela voar na minha cara. -Cadê aquela agilidade de quando tentou entrar no meu quarto? -Invocou água do nada das mãos dela e jogou em mim muito forte -Cadê a agilidade do anjinho? -Eu estava ensopado, então ela me levantou no ar controlando a água que estava na minha roupa e me jogou no chão muito forte fazendo a lama voar -Vamos garotinho, reaja!

Eu estava quase inconsciente, então ela me jogou pra muito longe dela e bati num poste de transmissão de energia, era uma estrada, e estávamos muito longe das bases, era enfrentar ela ou morrer.

Então quando levantei, ela correu em minha direção e começou a me chutar com eu no chão, ela era muito forte, mais do que o normal, então eu vi um pedaço do poste quebrado a 20 metros de mim, e fiz ele voar na direção dela e a acertou na cabeça, ela caiu no chão e ficou com mais raiva ainda, levantei e comecei a correr como se não houvesse amanhã, de repente uma casa inteira se materializa na minha frente, o Vini, Dani e Light estava sentados no telhado olhando eu correr da Gaby e rindo, ela começou a jogar bolas de água que explodiam, era muito forte, se ela me acertasse, iria me matar, quando uma dessas bolas ia me acertar, consegui desfazer ela no ar, eu olhei pras minhas mão e do nada vi outra bola de água em minha direção e eu por reflexo desfiz o poder dela, ela começou a atirar mais e mais, cada vez que ela atirava eu desfazia, eu corri pra dentro da casa onde os 3 malucos estavam sentados no telhado, pela janela, vi lá fora e gaby fez uma bola muito grandes atirou com toda força e velocidade, eu vi os 3 pulando do telhado pro chão e correram dizendo:

-Se eu fosse você, eu não teria entrado ae -E se teleportaram e aquela bola gigante de agua voava na minha direção, eu desfiz a parede com a telocinese e pulei pra fora da casa e cai no chão com grama e lama,  a casa explodiu em mil pedaços com a água. Ela estava vindo na minha direção andando com muita raiva, eu comecei a jogar turbilhões de água nela e simplesmente desviava dela, então usei meus poderes e fiz voar varias taboas de madeira da casa destruída no chão, e com toda força joguei nela, ela dava murros quando as tabuas ia acerta-la e destruía todas elas no ar, lembrei que se posso explodir paredes esmurrando com o poder, podia usar nela... Pessoas, antes de continuar... queria dizer que dói até hoje oque ela fez... Então apontei minhas mãos, elas ficaram bem quentes, e do nada algo invisivel muito forte sai dos meus dedos e tudo que estava no caminho, inclusive a grama, lama e a Gaby foram jogados muito longe e com muita violência, ela caiu a 50 metros longe. Eu corri até ela para ver se ela estava bem, ela estava em pé e com muita raiva, toda a água que estava no chão foi em direção dos pés dela, então ela deu um pulo muito grande pra perto de mim e a água absorveu o impacto, ela levantou as mãos e nada aconteceu.

-Gaby, melhor a gente parar.

Ela estava me olhando muito brava, então ela fechou a mão e senti meu sangue rasgando meu braço, então ela me levantou a 5 metros de altura controlando meu sangue. Doía muito, então fiz uma viga acertar a cara dela e ela me largou e eu cai forte no chão. De repente aparece Light em cima de mim, e Gaby atira uma estaca afiada de gelo, ela estava cega pelo ódio, a estaca ia acertar Light, mas no ar virou pó quando chegou perto dela, e ela começou escrever no ar para Gaby:

-"Gaby, calma com o garoto." -Vini chega por trás de Light pra tentar acalmar ela.

-Eu vou matar esse idiota, depois vou cortar ele em pedacinhos e comer no café da manhã com bacon frito! -Ela disse com raiva.

-Hum....bacon, mas bacon é caro! Você não pode matar o garoto! -Disse Vini, eu ainda estava jogado no chão.

Gaby invocou mais água das mãos dela e fez girar em volta de si mesma.

-Max, precisa sair daqui agora, ela vai explodir você! -Disse Max.

Gaby jogou uma onda de água gigante e Light me teleportou pra outra parte do campo.

-"Max, corre! Eu não posso teleportar outra pessoa muito longe, o Vini desapareceu, vou chamar ele, mas você deve correr." -Escreveu Light no gramado com luz vermelha.

Então ela sumiu, Gaby me viu e direcionou a onda d'água pra minha direção, era uma onde de 4 metros de água misturado com lama e grama, eu fiquei parado e quando a onde se aproximou,  consegui cortar ela no meio e a agua caiu ao meu redor, comecei a andar para trás e corri, mas do nada fiquei paralisado sem conseguir me mover.

-Por favor Gaby, para com isso!!!

-Agora você já era!

Então Akinaton apareceu e sumiu com a Gaby em um milésimo de segundo.

Fiquei sozinho no campo me contorcendo de dor e desmaiei.

Acordei no quarto dela de novo, Light estava dormindo na cadeira no canto, e Gaby estava dormindo em pé encostada na porta com uma blusa de frio com um capuz, então eu levantei e Gaby acordou, eu queria pular da janela, seria menos dolorido morrer da queda do que a Gaby tentando me matar.

-Olá garoto -ela andou até minha cama e sentou na beirada dela.

-Por favor! Não me mata! -Eu tentei me afastar pra outa ponta da cama com muita dor ainda.

-Calma garoto!

-Calma você, você quase me dilacerou hoje!

-Na verdade faz 2 dias...

-O que?

-É...

-Ah meu Deus!

-Desculpe por isso, ninguém lutou tanto contra mim, eu fiquei nervosa com os golpes que você me deu, mas ta tudo bem. -Ela parecia triste.

-Ok... você ta legal?

-Eu quase te matei e você pergunta isso a mim?

-Gostei da piada do bacon -Ela deu um sorriso no canto da boca.

-Mas sério, uso esse poder mais para mexer leite com achocolatado no copo do que lutar... E alias...vai haver uma missão amanhã de manhã e eu não posso ir... -Ela ficou mais triste.

-Qual missão?

Ela olhou pro quadro na escrivaninha com os olhos cheio de lágrimas

-Vão matar ele...

-Ah... sinto muito por vocês...

-Ele precisa morrer Max, ele matou muita gente, até mesmo a mim, agora não me deixam ir na missão porque não tenho coragem de matar ele, por que ele foi meu guardião e... melhor você ir - Ela secou as lágrimas. -O Vini disse que a pedra que você achou é inofensiva.

-Tudo bem Gaby. -Ela deu um pequeno sorriso e eu saí do quarto. Quando eu estava no corredor, passei na sala do Dani e abri a porta de madeira.

-Daniel? -Ele estava guardando algumas coisas que estava na mesa.

-Oi Max, você ta legal?

-Sim.

-Que bom que acordou, você devia saber que recebemos duas invasões hoje de manhã, uma base já era.

-Nossa...

-Você já falou com a Gaby?

-Sim, acabei de sair do quarto dela...

-Não fique bravo com ela, ela ta arrasada por causa de amanhã, ela namorou ele a anos, e ainda ele foi um dos melhores guardiões. E mesmo depois do incidente, ela ficou com ele e...

-Como assim era um guardião?

-Difícil pra te explicar agora. -Eu olhei para meu braço e havia uma pequena cicatriz.

-Você tem algum poder?

-Ah... Sim, Sim, eu defendo esse lugar com um campo de força invisível, e tenho um pouco mais de Q.I que os outros, muito mais...

-Legal, vou voltar pra casa.

-Beleza, até mais.

Sai do prédio e vi um outro prédio próximo pegando fogo e uma coisa gigante, parecia uma nave, estava totalmente destruída caída no chão. Cheguei em casa e ela estava em perfeitas condições, graças ao Daniel, então entrei e fui dormir.