Capítulo dezessete
DIÁRIO DO DR. SEWARD
(Continuação) Quando chegamos ao Berkeley Hotel, Van Helsing encontrou um telegrama, que havia chegado em sua ausência: “Chegarei por estrada de ferro. Importante notícia. MINA HARKER.”
O professor ficou muito satisfeito.
— Madame Mina é uma pérola! — disse ele. — Mas não posso esperá-la. Deve ir recebê-la na estação e levá-la para sua casa, amigo John.
Em seguida, deu-me cópias de um diário escrito por Jonathan Harker no estrangeiro e de um diário da Sra. Harker, em Whitby.
— Leia estes papéis e estude-os bem — disse-me ele. — Quando eu voltar, você estará bem a par desses assuntos e poderemos tomar as providências necessárias.
Cheguei à estação quinze minutos antes do trem chegar. Quando este chegou, fui reconhecido pela Sra. Harker, que fora avisada, em caminho, por telegrama, de que eu iria esperá-la na estação, em vez do professor Van Helsing.
— O senhor é o Dr. Seward, não é? perguntou-me. — Reconheci-o pela descrição feita pela pobre Lucy.
Corou, ao dizer aquilo, mas eu também corei e aquilo pareceu nos pôr mais à vontade, como uma resposta tácita a ela própria. Peguei sua bagagem, que incluía uma máquina de escrever.
Pouco depois, chegávamos ao hospício, onde eu mandara preparar um quarto e uma sala para a Sra. Harker.
(Continuação) Quando chegamos ao Berkeley Hotel, Van Helsing encontrou um telegrama, que havia chegado em sua ausência: “Chegarei por estrada de ferro. Importante notícia. MINA HARKER.”
O professor ficou muito satisfeito.
— Madame Mina é uma pérola! — disse ele. — Mas não posso esperá-la. Deve ir recebê-la na estação e levá-la para sua casa, amigo John.
Em seguida, deu-me cópias de um diário escrito por Jonathan Harker no estrangeiro e de um diário da Sra. Harker, em Whitby.
— Leia estes papéis e estude-os bem — disse-me ele. — Quando eu voltar, você estará bem a par desses assuntos e poderemos tomar as providências necessárias.
Cheguei à estação quinze minutos antes do trem chegar. Quando este chegou, fui reconhecido pela Sra. Harker, que fora avisada, em caminho, por telegrama, de que eu iria esperá-la na estação, em vez do professor Van Helsing.
— O senhor é o Dr. Seward, não é? perguntou-me. — Reconheci-o pela descrição feita pela pobre Lucy.
Corou, ao dizer aquilo, mas eu também corei e aquilo pareceu nos pôr mais à vontade, como uma resposta tácita a ela própria. Peguei sua bagagem, que incluía uma máquina de escrever.
Pouco depois, chegávamos ao hospício, onde eu mandara preparar um quarto e uma sala para a Sra. Harker.
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