Capítulo onze
DIÁRIO DO DR. SEWARD
13 de setembro — Chegamos, eu e Van Helsing, a Hillingliam às oito da manhã. Fomos recebidos pela Sra. Westenra, que nos disse: — Lucy ainda está dormindo. Não quis acordá-la.
— Pelo que vejo, meu diagnóstico estava certo, uma vez que o tratamento está dando bom resultado — observou o professor.
— Não deve atribuir todo o crédito só a si mesmo, Doutor. O estado de Lucy esta manhã se deve, em parte, a mim.
— Que está querendo dizer, minha senhora? — perguntou o professor.
— Esta noite, fiquei um pouco nervosa, por causa de minha filha e fui vê-la. Ela estava dormindo a sono solto, mas havia um cheiro sufocante no quarto, que estava completamente fechado. Também, não era para menos, pois estava cheio daquelas flores horríveis por toda a parte e até em torno do pescoço dela. Achei que aquele cheiro lhe faria mal e não somente tirei as flores todas, como abri a janela para arejar o quarto. Vai ficar satisfeito com ela, tenho certeza.
Olhei o rosto dó professor e vi que se tornara lívido. Conseguiu dominar-se enquanto a velha senhora estava presente, pois sabia o seu estado, as logo que ela saiu, eu o vi desanimado pela primeira vez. Depois, segurou-me pelo braço, exclamando: — Vamos vê-la. Temos de lutar!
Levantei a cortina, enquanto ele se aproximava do leito.
— Já esperava por isto — murmurou Van Helsing.
Dessa vez, foi apenas com infinita piedade e tristeza que ele olhou para o rosto lívido de Lucy.
Sem uma palavra, fechou a porta e começou os preparativos para a transfusão de sangue. Comecei a tirar o casaco, mas ele me deteve: — Não. Hoje você faz a operação e eu dôo o sangue. Você já está enfraquecido.
De novo a transfusão e já volta às faces de Lucy alguma cor, da respiração regular e, de um sono saudável. Dessa vez, fiquei observando, enquanto Van Helsing ia se refazer.
Uma hora depois, Lucy acordou, bem disposta, depois da terrível provação.
Que significa tudo isto? Estou começando a imaginar se não estarei também ficando louco, e tanto viver entre louco.
13 de setembro — Chegamos, eu e Van Helsing, a Hillingliam às oito da manhã. Fomos recebidos pela Sra. Westenra, que nos disse: — Lucy ainda está dormindo. Não quis acordá-la.
— Pelo que vejo, meu diagnóstico estava certo, uma vez que o tratamento está dando bom resultado — observou o professor.
— Não deve atribuir todo o crédito só a si mesmo, Doutor. O estado de Lucy esta manhã se deve, em parte, a mim.
— Que está querendo dizer, minha senhora? — perguntou o professor.
— Esta noite, fiquei um pouco nervosa, por causa de minha filha e fui vê-la. Ela estava dormindo a sono solto, mas havia um cheiro sufocante no quarto, que estava completamente fechado. Também, não era para menos, pois estava cheio daquelas flores horríveis por toda a parte e até em torno do pescoço dela. Achei que aquele cheiro lhe faria mal e não somente tirei as flores todas, como abri a janela para arejar o quarto. Vai ficar satisfeito com ela, tenho certeza.
Olhei o rosto dó professor e vi que se tornara lívido. Conseguiu dominar-se enquanto a velha senhora estava presente, pois sabia o seu estado, as logo que ela saiu, eu o vi desanimado pela primeira vez. Depois, segurou-me pelo braço, exclamando: — Vamos vê-la. Temos de lutar!
Levantei a cortina, enquanto ele se aproximava do leito.
— Já esperava por isto — murmurou Van Helsing.
Dessa vez, foi apenas com infinita piedade e tristeza que ele olhou para o rosto lívido de Lucy.
Sem uma palavra, fechou a porta e começou os preparativos para a transfusão de sangue. Comecei a tirar o casaco, mas ele me deteve: — Não. Hoje você faz a operação e eu dôo o sangue. Você já está enfraquecido.
De novo a transfusão e já volta às faces de Lucy alguma cor, da respiração regular e, de um sono saudável. Dessa vez, fiquei observando, enquanto Van Helsing ia se refazer.
Uma hora depois, Lucy acordou, bem disposta, depois da terrível provação.
Que significa tudo isto? Estou começando a imaginar se não estarei também ficando louco, e tanto viver entre louco.
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