DIÁRIO DE MINA MURRAV
18 de agosto — Lucy está muito melhor, recuperando as cores, o que me alegra muito. Voltamos juntas ao velho cemitério e ela me perguntou, sorrindo: “Quem me trouxe aqui, durante a noite? “Você estava sonhando, sem dúvida” respondi-lhe. “Talvez”, disse ela, “mas guardo uma recordação nítida, como se fosse realidade. Senti-me atraída como um ímã, embora tivesse medo. Lembro-me de ter atravessado as ruas, dormindo, enquanto os cães ladravam. Subi a escada da Abadia. Depois, avistei um homem escuro, com olhos vermelhos. Quando se aproximou de mim, tive a impressão de ter mergulhado numa água profunda e perdi os sentidos. Depois, senti-me violentamente sacudida”.
Depois começou a rir, o que achei estranho. Não insisti mais.
19 de agosto — Tive uma grande alegria, embora incompleta. Tive, afinal, notícias de Jonathan. Estava doente e era por isso que não escrevia. Segundo me escreveu Irmã Agatha, do Hospital de São José e Santa Maria, de Budapeste ele se encontra lá, atacado de uma febre cerebral. Chorei muito, ao ler a carta da irmã. Vou partir amanhã para junto de Jonathan e trazê-lo de volta, quando estiver são. Ele sofreu grande choque nervoso e precisa de um repouso no sanatório antes de se restabelecer inteiramente. No seu delírio, segundo a irmã, falou a respeito de lobos e sangue, mas, graças a Deus, já está melhor.
Depois começou a rir, o que achei estranho. Não insisti mais.
19 de agosto — Tive uma grande alegria, embora incompleta. Tive, afinal, notícias de Jonathan. Estava doente e era por isso que não escrevia. Segundo me escreveu Irmã Agatha, do Hospital de São José e Santa Maria, de Budapeste ele se encontra lá, atacado de uma febre cerebral. Chorei muito, ao ler a carta da irmã. Vou partir amanhã para junto de Jonathan e trazê-lo de volta, quando estiver são. Ele sofreu grande choque nervoso e precisa de um repouso no sanatório antes de se restabelecer inteiramente. No seu delírio, segundo a irmã, falou a respeito de lobos e sangue, mas, graças a Deus, já está melhor.
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